Chelsea, adversário do Palmeiras: números, estratégias e análises para a Copa do Mundo de Clubes

chelsea2C-adversario-do-palmeiras3A-numeros2C-estrategias-e-analises-para-a-copa-do-mundo-de-clubes

Veja o que os números dizem sobre o Chelsea, adversário do Palmeiras na Copa do Mundo de Clubes

Cole Palmer é a principal arma ofensiva e participou de quatro dos 10 gols ingleses. Eficiência ofensiva em contra-ataque chama a atenção, mas esse também pode ser o caminho a se explorar

Verde e Branco unem as torcidas de Palmeiras e Philadelphia Eagles [https://s01.video.glbimg.com/x240/13729516.jpg]

Palmeiras [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/palmeiras/] e Chelsea [https://globoesporte.globo.com/equipe/futebol/futebol-internacional/futebol-ingles/chelsea.html] se encontram nesta sexta-feira, mas quais os pontos fortes dos ingleses e onde pode estar o mapa da mina para a partida das quartas de final da Copa do Mundo de Clubes? É o que o Gato Mestre traz agora, com a ajuda dos números que a equipe de dados do ge [https://ge.globo] analisa.

Um dos padrões do clube inglês é o gol de contra-ataque. Até aqui, o Chelsea marcou 10 gols, sendo metade deles dessa forma: dois contra o Los Angeles FC, dois contra o Benfica e um diante do Espérance. O time também teve dois gols de bola parada, além de um erro de Wesley, do Flamengo, um de jogada trabalhada e outro com marcação alta no campo de ataque. Apesar dos gols em contra-ataque e bola parada, é um time que toca bastante na bola, o segundo entre os classificados, com 2.395 passes certos.

O principal jogador ofensivo do Chelsea é o camisa 10, Cole Palmer. Dos 10 gols marcados pelo clube na Copa do Mundo de Clubes ele teve participação em quatro: dois passes para assistência em contra-ataque, um desarme no campo de ataque que resultou no gol e uma assistência para o último gol diante do Benfica. Também há que se destacar Enzo Fernández, Nkunku e Pedro Neto, cada um deles com três participações em gol.

A equipe inglesa é uma das mais eficientes quando se calcula as necessidades de finalizações para marcar um gol. Nos quatro jogos até aqui, precisou de 6,5 finalizações para marcar, a terceira melhor eficiência entre os classificados. Por outro lado, o Palmeiras sofreu um gol a cada 20,5 oportunidades adversárias, também a terceira melhor marca dos clubes que estão nas quartas. Ainda assim, o Verdão tem que ficar atento, já que o Chelsea tem a segunda melhor eficiência em xG dos classificados.

Mas também não é esse bicho-papão todo. Existem formas de o Palmeiras explorar as fragilidades inglesas. O Chelsea sofreu um gol a cada 8,25 finalizações, a segunda pior marca entre os classificados. O problema é que os paulistas têm o pior número na competição, porque precisam de 12,4 finalizações para marcar um gol.

No campo defensivo, é perceptível que os ingleses batem. Entre os remanescentes, foi quem mais cometeu faltas, com 57. Mas também apanha bastante, já que sofreu 51 faltas e também lidera entre os que estão nas quartas de final.

Dos quatro gols sofridos pelo Chelsea, três foram contra o Flamengo e um diante do Benfica, de pênalti. Por mais que a equipe inglesa tenha sofrido poucos gols, metade deles foi em jogada pelo alto – o primeiro e o segundo do time carioca. Ainda assim, o caminho pode ser um ponto forte dos próprios ingleses: o contra-ataque.

*Gato Mestre é formado pelos jornalistas Arthur Sandes, Davi Barros, Guilherme Giavoni, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Gustavo Figueiredo, Ingrid Fernandes (estagiária), Leandro Silva, Roberto Maleson, Roberto Teixeira, Rodrigo Breves e Valmir Storti, pelos cientistas de dados Bruno Benício e Vitor Patalano e pelo programador Gusthavo Macedo.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp