Sobrinha dá golpe de R$ 400 mil nos próprios tios com ameaças de morte – Delegado esclarece viajar para fugir

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Tios que sofreram golpes de R$ 400 mil de sobrinha ‘não aguentavam mais’ viajar
para fugir das falsas ameaças de morte, diz delegado

Segundo o delegado, as vítimas foram orientadas a ir para Pirenópolis e cidades
no litoral nordestino. Se passando pelo Poder Judiciário, a sobrinha direcionava
para onde eles deveriam ir para fugir de falsas ameaças de morte.

Jovem é presa em Jataí suspeita de aplicar golpes nos próprios tios
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Jovem é presa em Jataí suspeita de aplicar golpes nos próprios tios

Os tios que sofreram golpes de R$ 400 mil da própria sobrinha
[https://DEDE.DEDE.goias/noticia/2025/06/28/sobrinha-e-presa-em-casa-de-luxo-suspeita-de-inventar-historia-para-assustar-os-tios-e-dar-golpe-de-r-400-mil-neles-diz-policia.ghtml]
em Jataí [https://DEDE.DEDE.goias/cidade/jatai/], no sudoeste goiano, ‘não
aguentavam mais’ viajar para fugir das falsas ameaças de morte. A informação é
do delegado responsável pelo caso, Marlon Luz, que afirmou que a jovem dizia que
o Poder Judiciário escolhia destinos turísticos para que eles escapassem das
supostas ameaças.

> “Ela se beneficiava desse luxo que os tios proporcionavam e eles não estavam
> aguentando mais porque ele [o tio] estava faltando ao trabalho, ele é médico,
> e aí eles têm que retornar um pouco”, disse o delegado.

Como o nome dos envolvidos não foi divulgado, o DE
DE conseguiu localizar a defesa da jovem.

Segundo as investigações, a sobrinha inventou que toda a família estava sofrendo
ameaças de morte e que o Poder Judiciário orientava para onde eles precisavam se
mudar para despistar os supostos criminosos. Segundo o delegado, em poucos dias
os tios tiveram que organizar viagens para Maceió e Porto Seguro.

> “Tiveram mensagens em que diziam ‘Olha, a vigilância de vocês foi rompida,
> vocês precisam sair daí agora e ir para o nordeste brasileiro, alguma cidade
> litorânea’. Então, eles saíram de Pirenópolis e foram para Maceió e depois
> para Porto Seguro”, relatou Marlon Luz.

Além das viagens, a investigada também utilizava esses contatos do “Poder
Judiciário” para dizer que os tios precisavam gastar quantias para ‘despistar’
os criminosos que ameaçavam a família. Com isso, ela chegou até mesmo a ganhar um celular novo.

ENTENDA O CASO

Segundo a polícia, a jovem já havia sido presa por estelionato e foi liberada há
pouco tempo. Em liberdade, ela foi acolhida pelos tios, que permitiram que ela
morasse com eles por alguns dias, mas depois começaram a pagar o aluguel de uma
quitinete para a jovem até que ela conseguisse trabalho.

Depois que saiu da casa dos tios, o casal começou a receber as primeiras
mensagens. Nas conversas, ela alegava ser uma representante do Poder Judiciário
da vara criminal responsável pelo processo da sobrinha deles e que a jovem não
poderia deixar a casa dos tios.

> “Ela retornou para lá [casa dos tios] e começou a viver no conforto, até que
> eles receberam outras mensagens dizendo que a autora e a tia estavam numa
> lista para serem mortas pelo PCC e teria uma recompensa de R$ 120 mil para
> matá-las”, declarou.

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