Corpo de Juliana Marins é enterrado em Niterói

O corpo da jovem chegou ao Brasil na terça-feira (1º). A cerimônia ocorreu no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, onde a família e amigos se reuniram para prestar homenagens à publicitária. A Defensoria Pública da União solicitou à Justiça Federal uma nova autópsia em território nacional, procedimento que já foi realizado.

Juliana Marins faleceu após cair em uma trilha do vulcão Rinjani, na Indonésia, e seu corpo só foi resgatado quatro dias depois. O enterro aconteceu na tarde desta sexta-feira (4) no Cemitério Parque da Colina de Pendotiba, em Niterói, o local onde a jovem residia. Antes do sepultamento, houve um velório no mesmo cemitério, aberto ao público para as últimas despedidas e posteriormente restrito a familiares e amigos próximos.

Manoel Marins, pai de Juliana, expressou sua emoção durante o velório, mencionando a dor que estava sentindo. A família inicialmente considerou a cremação do corpo, mas optou pelo enterro para possibilitar uma eventual autópsia no futuro, autorizada pela Justiça. O pai da publicitária destacou a importância da mobilização popular que possibilitou respostas sobre a tragédia.

O pai de Juliana também abordou questões relativas à segurança em trilhas, apontando diferenças entre o turismo de aventura no Brasil e na Indonésia. Ele agradeceu o trabalho dos voluntários que auxiliaram no resgate e ressaltou a necessidade de revisão dos protocolos de segurança em trilhas na Indonésia. Além disso, Manoel mencionou a possibilidade de entrar com um processo após o resultado do laudo no Brasil.

A chegada do corpo de Juliana ao Brasil permitiu a realização de uma autópsia no território nacional, com previsão de entrega do laudo preliminar em até 7 dias. O exame inicial, feito em Bali, indicou múltiplas fraturas e lesões internas como causa da morte da jovem. A divulgação do laudo na Indonésia antes da família ter acesso às informações gerou críticas por parte dos parentes de Juliana.

O velório de Juliana Marins foi marcado por homenagens e apoio dos brasileiros, que acompanharam de perto o desenrolar da tragédia. A comoção evidenciou a solidariedade da comunidade frente ao ocorrido, além de apontar para questões importantes sobre segurança e cuidados em turismo de aventura. O legado de Juliana permanecerá vivo nas memórias daqueles que a conheceram, enquanto sua família busca respostas e justiça em meio à dor da perda.