Davide Ancelotti, em negociação com o Botafogo, revela modelo de jogo: vertical e ousado, inspirado no PSG

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Vertical e ousado” e PSG como modelo: o que Davide Ancelotti, em negociação com o Botafogo, pensa sobre futebol

Em entrevista a um jornal espanhol, técnico filho de Carlo Ancelotti disse estar focado na Seleção, mas considerou mudar planos caso surgisse uma oportunidade de treinar algum time.

Dembélé elogia times brasileiros na Copa: “Pagamos o preço contra o DE”. O italiano Davide Ancelotti, de 35 anos, está em negociação avançada para ser o novo técnico do Botafogo após a saída de Renato Paiva. O auxiliar da seleção brasileira – e do pai, Carlo Ancelotti – deu entrevista recente ao jornal Marca, da Espanha, e explicou o que pensa sobre seu modelo de jogo.

São 14 anos de trabalho ao lado do pai, tempo que conseguiu definir qual filosofia levará para o primeiro trabalho solo, que pode ser o Alvinegro.

Davide Ancelotti ao lado do pai no Real Madrid — Foto: Matthew Ashton – AMA. Meu pai me ensinou a ser flexível, a me adaptar, a ter ideias e maneiras diferentes de vencer. É importante para um time saber administrar as diferentes fases do jogo. Dito isso, cada um tem suas preferências, e eu prefiro um estilo de futebol um pouco mais vertical, mais ousado. Mas se eu tivesse que resumir minha ideia de futebol, diria que o importante é saber fazer muitas coisas em um nível muito alto.

Davide começou sua trajetória profissional como preparador físico do PSG, da França, em 2012, mas passou por outros clubes depois, sempre ao lado do pai – como Real Madrid, Napoli, Bayern de Munique, Everton… Hoje, o modelo de time ideal é o do time francês – que, inclusive, foi vencido pelo Alvinegro na fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes por 1 a 0 em junho.

O treinador passa férias com a esposa e os dois filhos, algo que, segundo ele, não acontecia há cerca de dez anos. Durante o tempo, aceitou dar uma entrevista para o jornal, no dia 30 de junho, antes de receber o convite do Botafogo para ser treinador do time. Davide deixou claro o desejo de assumir um time, algo que quase ocorreu antes de se apresentar à Seleção.

Questionado se a ideia era “arquivar” a ideia de ser treinador até a Copa do Mundo, ele deixou em aberto. No momento, não estou pensando em julho de 2026; estou focado no dia a dia. No dia em que uma oferta chegar, ela será avaliada e discutida. Não posso dizer o que farei daqui a um ano. Mas é verdade que, neste momento, estou muito, muito animado com o Brasil e com a CBF. Também é uma oportunidade rara de aprender um novo idioma e conhecer uma liga, jogadores e profissionais do mais alto nível.

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