Danúbia Rangel, conhecida por ser a ex-mulher do traficante Nem da Rocinha, fez um apelo comovente após ser presa em uma maternidade. A prisão aconteceu após uma audiência de custódia e está relacionada a um processo de lavagem de dinheiro no qual ela já havia sido condenada anteriormente. A situação se complicou ainda mais, pois Danúbia estava foragida da Justiça, e a decisão de mantê-la presa foi confirmada durante a audiência realizada recentemente.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Danúbia desabafa sobre a sua situação. Ela revela que já sabia da ordem judicial de prisão há cerca de 20 dias, mas optou por não se apresentar à polícia por temer possíveis riscos durante o parto. A ex-mulher de Nem ressalta que tomou a decisão de fazer uma cesariana para garantir a segurança dela e de sua filha, que nasceu recentemente. Danúbia afirma que não cometeu nenhum crime e apenas deseja ajuda para poder ficar em casa com sua recém-nascida.
No vídeo, Danúbia também menciona que sua filha foi diagnosticada com uma síndrome não especificada por ela. Ela ressalta a importância dos cuidados médicos necessários para a criança e expressa o desejo de poder ficar com suas filhas, garantindo que só quer o melhor para ambas. Danúbia acrescenta que está sendo tratada de forma injusta e pede por solidariedade, alegando que nunca esteve envolvida com lavagem de dinheiro ligada ao tráfico de drogas.
A legislação penal brasileira prevê regras específicas para mulheres grávidas ou no pós-parto no sistema prisional. De acordo com especialistas, o direito à amamentação deve ser resguardado, e se a mulher não tiver condições de alta médica, ela deve permanecer detida no hospital. Caso haja possibilidade de alta, a detida deve ser encaminhada ao sistema penitenciário, garantindo sempre o aleitamento materno. Além disso, a prisão domiciliar pode ser uma opção caso a mãe tenha uma criança de até 12 anos sob sua responsabilidade.
Neste contexto, Danúbia Rangel, que já foi presa anteriormente por envolvimento com o tráfico, permanece sob custódia policial até receber alta médica. A situação envolvendo a ex-mulher de Nem da Rocinha levanta questões importantes sobre a proteção e assistência a mulheres grávidas ou no pós-parto no sistema judiciário. É fundamental que casos como o de Danúbia sejam analisados com cuidado e sensibilidade, garantindo o respeito aos direitos humanos e o bem-estar das crianças envolvidas.