Homens são presos por vender produtos roubados na internet

Na manhã desta quinta-feira (18), o COPOM atendeu uma ocorrência de repasse de mercadoria roubada. Na denuncia, Vânia Alves de Souza, estaria na casa de Parroan Ribeiro Cardoso. O homem estaria vendendo uma televisão de Vânia que havia sido furtada no dia 12 deste mês. Ao ser abordado pela Polícia, Parroan apresentou uma nota fiscal falsa alegando ter comprado a TV de forma regular.

No local, a equipe entrou em contato com Vânia Alves De Souza que informou aos policiais que sua casa havia sido furtada no dia 16 de março deste ano. No episódio foram levados vários pertences pessoais dentre eles uma TV LED 49 polegadas. Ela afirmou à Polícia que reconheceu sua TV em aplicativo de vendas pela internet sendo comercializada por Parroan Ribeiro Cardoso. Com a finalidade de verificar se realmente era sua televisão furtada, Vânia negociou com o suspeito a compra do produto.

Ao chegar à residência de Parroan, ele apresentou uma nota fiscal falsa em nome de um terceiro. Ele alegou ainda, possuir uma loja virtual no aplicativo em que Vânia encontrou a televisão e que havia comprado a TV de Eduardo da Silva Alves também pelo aplicativo pelo valor de  R$ 1.400,000.

Logo em seguida, a equipe juntamente com o CPU se deslocou até a residência de Eduardo, onde foi realizada sua abordagem e constatado que ele era foragido da justiça desde 2015 pelo crime de roubo.

Eduardo apontou seu concunhado, George Barbosa De Souza, como sendo o proprietário da televisão vendida para Parroan. Diante disto, as equipes se deslocaram até a casa do suspeito e ao realizarem a abordagem, localizaram mais cinco aparelhos de TV e mais dois vídeos game de alto valor, um reconhecido por Vânia como sendo de sua propriedade. Além de um fogão cinco bocas e um umidificador.

Diante disto, os envolvidos, juntamente como os objetos foram encaminhados para a Central Geral de Flagrantes, onde todos foram autuados em flagrante pelo crime de receptação.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp