“Alerta Anvisa: Sete Fabricantes de Alisantes Capilares Interditados por Irregularidades Graves em SP”

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou uma operação de fiscalização em São Paulo que resultou na interdição de sete fabricantes de alisantes capilares por irregularidades graves. Dentre as principais questões identificadas durante a inspeção, destacam-se o uso de matéria-prima vencida e a presença de selos de certificação falsificados. Essas práticas representam um risco à saúde dos consumidores, uma vez que comprometem a segurança e a qualidade dos produtos.

A ação denominada “Alisamento Seguro” foi realizada em junho, contando com o apoio da vigilância sanitária do Estado de São Paulo e equipes municipais. As inspeções foram motivadas por denúncias recebidas entre janeiro de 2023 e abril de 2025. Em todas as empresas fiscalizadas, a Anvisa encontrou irregularidades que demonstram a falta de controle de qualidade e a presença de substâncias não autorizadas para uso em cosméticos.

Especialistas alertam que substâncias proibidas, como o formol e o ácido glioxílico, podem causar sérios problemas de saúde, como irritações nas mucosas, respiratórias e, em casos extremos, o risco de câncer. O ácido glioxílico, por exemplo, é uma substância não autorizada para alisamento capilar e seu uso irregular foi constatado em várias empresas inspecionadas. Em alguns casos, foram identificadas fábricas que atuavam apenas como “empresas de fachada”, sem qualquer controle de qualidade sobre os produtos.

A Anvisa reforça a importância de verificar se um alisante capilar é autorizado antes de adquiri-lo. A agência não divulgou o nome das marcas interditadas, mas disponibilizou em seu site um painel chamado “Estética com Segurança” onde é possível consultar se um produto é regularizado. Destaca-se que todos os alisantes capilares devem possuir registro específico junto à Anvisa para serem comercializados legalmente.

Durante a fiscalização, a Anvisa constatou que algumas das empresas inspecionadas não seguiam as normas exigidas para produção e comercialização de cosméticos, como a ausência de autorização para determinadas substâncias. O uso indevido de ácido glioxílico e formol, por exemplo, pode configurar fraude e expor os consumidores a sérios riscos à saúde. Portanto, é fundamental que os consumidores estejam atentos à regularização dos produtos que utilizam.

Diante das irregularidades encontradas, as empresas envolvidas foram fechadas pela Anvisa como medida preventiva para evitar a comercialização de produtos que representem perigo à saúde dos consumidores. A agência segue monitorando o mercado e realizando fiscalizações para garantir a segurança e a qualidade dos cosméticos disponíveis para o público. Para consultar a lista completa dos alisantes capilares registrados e autorizados pela Anvisa, basta acessar o site oficial do órgão e verificar a relação de produtos regularizados.

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