Pinguins-de-Magalhães encalham nas praias do Rio de Janeiro durante o inverno, o que marca a chegada desses simpáticos visitantes. Recentemente, cinco dessas aves foram resgatadas nas praias de Geribá e da Tartaruga, em Búzios, e em Arraial do Cabo. Essas aves foram encaminhadas para o Centro de Reabilitação e Despetrolização do Instituto Albatroz, que executa o Projeto de Monitoramento de Praias (PMP-BC/ES) da Petrobras em parte da Região dos Lagos (RJ).
No Centro de Reabilitação, as aves foram cuidadosamente tratadas pelos profissionais do Instituto Albatroz. Os pinguins apresentavam sintomas de hipotermia e foram mantidos sob aquecimento controlado, além de receberem fluidoterapia e medicamentos essenciais para estabilização. Uma das aves resgatadas apresentou uma característica peculiar, com a parte de cima do bico mais curta que a parte de baixo, o que pode afetar sua capacidade de se alimentar no ambiente natural.
Durante o inverno, os pinguins-de-Magalhães migram da Patagônia em busca de alimento e águas mais quentes, o que os leva a encalhar nas praias da região devido ao cansaço extremo ou doenças. É fundamental que, ao encontrar um pinguim na praia, as pessoas não tentem devolvê-lo ao mar, alimentá-lo ou tocá-lo. A atitude correta é acionar imediatamente o PMP-BC/ES através do telefone 0800 991 4800.
O Instituto Albatroz, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), realiza o Projeto de Monitoramento de Praias das Bacias de Campos e Espírito Santo da Petrobras em Cabo Frio, Búzios e parte de Arraial do Cabo. Com 25 praias monitoradas diariamente por técnicos e monitores, o Instituto atua na conservação de aves marinhas e mamíferos marinhos que se alimentam em águas brasileiras.
É importante destacar a importância de não tirar fotos com animais encontrados na natureza, especialmente aqueles que estão feridos ou debilitados. Os animais resgatados precisam de cuidados especiais e a ação humana pode intensificar sentimentos de medo e ansiedade. Ao avistar qualquer animal marinho encalhado na praia, a atitude correta é acionar o PMP-BC/ES para que recebam o tratamento adequado. A preservação dessas espécies é fundamental para a manutenção do equilíbrio nos ecossistemas marinhos.