Neste sábado (20), completa um ano a tragédia que chocou Goiânia. Era dia 20 de outubro de 2017, uma sexta-feira, no final da manhã quando um adolescente de 14 anos, aluno do Colégio Goyases, em Goiânia, atirou várias vezes contra colegas de sala.
O menor entrou na sala de aula com uma pistola .40 dentro da mochila. Sacou a arma e em seguida começou a atirar, matando os colegas João Pedro Calembo e João Vitor Gomes, e ferindo outros quatro, sendo uma delas Isadora Morais que ficou paraplégica. A arma que ele usou pertencia a mãe que, como o pai, é policial militar.
Ao ouvir os disparos, Simone Maulaz , coordenadora do Colégio, em ato heroico entrou na sala no momento em que o atirador recarregava a arma, o risco de que ele fizesse mais vítimas era grande, já que haviam outras salas com alunos. Simone conseguiu convencer o adolescente a acompanhá-la até a biblioteca, lá conseguiu acalmá-lo até que ele travasse a arma. Momento em que policiais entraram na biblioteca e conseguiram prender o atirador.
Em depoimento, o adolescente disse que era vítima de bullying, que estava sofrendo pelos colegas. No dia 28 de novembro a justiça condenou o jovem a três anos de internação, pena máxima prevista pelo ECA, a previsão é que ele seja solto em 2020.