Capivaras atropeladas: saiba como frear esse problema e evitar acidentes com animais silvestres
Capivaras costumam se deslocar ao amanhecer e ao anoitecer, o que pode aumentar
o risco de atropelamento nesses horários. Saiba como atuar no socorro de animais
atropelados.
Vídeo mostra momento em que carro atropela capivaras no Lago Sul
Você sabe o que fazer em caso de atropelamento de animais silvestres? Depois do
acidente com 14 capivaras no Lago Sul, na madrugada desta quinta-feira (10),
órgãos competentes enviaram dicas ao DE para frear esse problema.
Segundo o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), as capivaras têm hábitos noturnos, o que pode aumentar o risco de atropelamentos nestes horários de menor luminosidade.
Elas costumam se deslocar em áreas de alimentação e descanso no início da manhã e no fim da tarde.
As capivaras se concentram onde há lagos, rios, córregos e ao atravessarem as vias, andam com lentidão e ficam vulneráveis. Ou seja, as zonas de atenção no DF, segundo o Ibram, são:
– Lago Sul
– Lago Norte
– Margens do Lago Paranoá
– Proximidades do Parque Olhos D’Água
– Áreas do Jardim Botânico, do Zoológico e da APA Gama-Cabeça-de-Veado
Mas o Ibram alerta que os animais podem ser encontrados em outros locais, já que
há córregos, lagos e reservas ecológicas dentro das regiões administrativas.
As orientações aos motoristas, para evitar atropelamento de animais silvestres,
segundo o Ibram, são:
– Respeitar com rigor as placas de travessia de fauna
– Reduzir a velocidade sempre que trafegarem por áreas de vegetação ou margens de rios
– Manter os faróis em bom estado para detecção precoce de animais na pista
Como agir em caso de atropelamento?
1️⃣ Parar o veículo em local seguro, sinalizar a via e evitar novos acidentes
2️⃣ Acionar os órgãos ambientais responsáveis de imediato
– Brasília Ambiental: 162
– Polícia Militar Ambiental: 190
– Ibama: 0800 061 8080
– Corpo de Bombeiros Militar do DF: 193
Não remover ou manipular o animal. De acordo com o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), a tentativa de remoção do
animal por conta própria tem como riscos transmissão de doenças e ferimentos para o humano. Além disso, pode comprometer a vida do animal, que deve ser avaliado por profissionais capacitados.