Faleceu a experiente carnavalesca Maria Augusta, aos 83 anos, nesta sexta-feira (11), após enfrentar uma falência múltipla de órgãos. Ela estava lutando contra um câncer e estava hospitalizada desde junho no Hospital São Lucas, localizado em Copacabana, Zona Sul do Rio.
No ano de 1968, Maria Augusta Rodrigues ingressou no grupo responsável pelos desfiles do Salgueiro, sob a supervisão de Fernando Pamplona, se destacando no marcante desfile de 1971 com o enredo “Festa para um Rei Negro”.
A renomada carnavalesca também deixou sua marca nos memoráveis desfiles da União da Ilha do Governador, como em “Domingo” (1977), onde foi pioneira no uso de todas as cores em um desfile de Escola de Samba, e em “O Amanhã”, de 1978.
Além de ter participado do período conhecido como a “Revolução Salgueirense” e do sucesso da União da Ilha, Maria Augusta teve passagens por Tradição, Paraíso do Tuiuti e Beija-Flor de Nilópolis.
Atualmente, a talentosa carnavalesca atuava como jurada do troféu Estandarte de Ouro. Maria Augusta também era professora de Artes aposentada pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Em sua última participação no Carnaval, ela foi homenageada na Sapucaí pela escola de samba mirim Aprendizes do Salgueiro. Sua contribuição para o mundo do carnaval e sua paixão pelo samba deixam um legado inestimável para a cultura brasileira. Maria Augusta será sempre lembrada e seu trabalho continuará a inspirar gerações futuras de carnavalescos.