DE em ato de luxo avaliado em R$ 12 milhões foi apreendido no aeroporto de Jundiaí pela Polícia Civil após alegações de calote. O pedido para a apreensão veio da dona da aeronave, que afirmou à polícia que a venda do avião para uma empresa havia sido realizada em 10 parcelas, mas somente a primeira teria sido paga.
A aeronave, que tem valor estimado em mais de R$ 12 milhões, foi alvo da ação da Polícia Civil no aeroporto de Jundiaí nesta sexta-feira (11) devido à denúncia de calote. Apesar da apreensão, a empresa responsável pelas operações da aeronave defendeu-se das acusações, afirmando que as atividades continuam seguindo normalmente.
O requerimento para a apreensão ocorreu a partir da denúncia da proprietária do jato, vendido em dez parcelas para uma empresa, sendo apenas a primeira delas efetivamente quitada, de acordo com os documentos apresentados à Justiça.
Os agentes policiais identificaram que a empresa que realizou a compra já havia empregado golpes semelhantes anteriormente, efetuando o pagamento apenas da primeira parcela. Em algumas situações, as peças das aeronaves adquiridas eram enviadas para desmonte no exterior.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) confirmou que a Polícia Civil acompanha todo o processo judicial em relação ao caso, que está vinculado à cidade de Viamão, no Rio Grande do Sul, mas ainda não foram fornecidas mais informações sobre a tramitação do caso.
No entanto, a Mennet Aviation, empresa que comprou o avião, se manifestou criticando a atuação do delegado responsável pela apreensão e da concessionária que gerencia o aeroporto. A companhia também questionou as informações divulgadas sobre o caso e assegurou que suas operações continuam ininterruptas.
Segundo a empresa, a controvérsia está relacionada a uma promessa de compra e venda documentada no âmbito civil, sendo discutida judicialmente. Os argumentos de inadimplência serão tratados no contexto do processo competente, com apresentação de evidências, expertise e manifestação das partes envolvidas.