Fernado Castro é um nome no mercado literário para se prestar atenção. Paulistano, mas morando em Lisboa, suas obras estão se destacando não só mercado internacional, mas também no Brasil. Formado em Artes Cênicas e Direito, é advogado, mas optou por seguir outro caminho: o da literatura. É escritor, poeta, dramaturgo e ator.
Escreveu então dois romances “Alcateia no Jardim” (Ed Giostri) e o recém-lançado “O Homem no Deserto”, publicado e lançado pela editora portuguesa Chiado Lisboa e no Brasil, em 2017. Também acaba de estrear no ramo de poesias com “Primeiras Impressões Lisboetas” (Ed Chiado), escritas em seus primeiros meses de estadia na capital portuguesa, onde mora atualmente e no País durante a 25ª Bienal Internacional do Livro, em São Paulo.
Participou ainda, recentemente, do oitavo volume da antologia de poesia portuguesa contemporânea “Entre o Sono e o Sonho”, e do livro “3/4 de um Amor”. Amante confesso das artes, desde sempre teve a poesia ao seu lado, que considera como “a maior aliada de sua incansável expressão”. Na capital portuguesa prossegue seus estudos literatura.
“Acredito que eu tenha nascido escritor. Sempre exercitei meus momentos de reflexão em pequenos textos e crônicas. Era uma forma de tirar e lidar com indignações e sentimentos que me deixavam aturdido frente a nossa impotência a certas situações do mundo. Me tornei escritor, escrevendo. Não foi algo planejado”, diz Castro que já teve seu estilo ousado e envolvente definido como “castreano” pelo arquiteto Luiz Pereira Barretto, ex-diretor e atual conselheiro do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Já nas palavras de Luís Fonseca Raimundo, editor executivo da Chiado, o brasileiro “traz não só um cenário de esperança, mas também de perseverança no que se refere à literatura contemporânea”. No próximo domingo, dia 21, Fernando participa do lançamento Entre o Sono e o Sonho – Antologia de Poesia Portuguesa – que reúne escritores de todo mundo. Lançamento acontece em Coimbra.