Morador do DF ataca personal trainer em SP: agressões resultam em 45 pontos no rosto

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Morador do DF confessa agressões a personal no interior de SP que resultaram em 45 pontos no rosto

Um homem de 25 anos foi identificado com auxílio de delegado no DF; equipe confirmou que carro dele esteve em Águas de Lindóia. A vítima também fez o reconhecimento por vídeo e foto.

O homem identificado como o responsável por atacar com um copo de vidro um personal trainer que defendeu mulheres de importunação em um bar de Águas de Lindóia (SP) confessou as agressões. Ele foi ouvido nesta sexta-feira (11) na delegacia de Vicente Pires (DF).

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o suspeito foi localizado com o apoio de um delegado do DF. A equipe confirmou que um veículo Mercedes-Benz C180, relacionado ao suspeito, esteve na cidade na data do crime. Intimado, ele confessou a agressão em depoimento prestado na delegacia de Vicente Pires, conforme a nota divulgada pela pasta.

A SSP também confirmou que a vítima reconheceu o agressor por meio de videoconferência e reconhecimento fotográfico. Ele não foi preso, e a pasta destacou que “as diligências seguem para o completo esclarecimento dos fatos”.

O nome do agressor não foi informado, nem o que ele teria alegado como motivo pelas agressões contra o personal. Mais cedo, Thiago Medeiros, de 32 anos, se disse “aliviado” com a identificação e cobrou justiça.

Por conta das agressões que provocaram 45 pontos no rosto, o personal contou que ainda não consegue sair de casa com tranquilidade. Ele estava no interior de São Paulo para acompanhar amigos que levaram veículos para o encontro de carros antigos. Morador da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, Thiago revelou estar usando máscara na rua e que toda a situação mexe com o psicológico.

Trabalhador autônomo, o personal está sem atender clientes desde o episódio, no dia 21 de junho, e ainda não recebeu alta médica para retomar as atividades. Sem a entrada de recursos, tem usado uma reserva financeira e ajuda dos pais para pagar as contas. Ele não sabe, no entanto, como vai custear os tratamentos para as cicatrizes.

“Vão ficar marcas que vou ter que fazer processos estéticos. Eu fui ao cirurgião plástico, uma amiga me ajudou, mas no momento eu não tô podendo ter gasto nenhum, porque eu continuo sem trabalhar. Então, não posso ir ao cirurgião plástico, porque uma consulta é mil reais. Eu tenho que pagar meu aluguel, tenho que pagar o cartão, tudo mais. Minha esposa está desempregada”, conta.

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