MP-PR solicita retomada de investigações de estupro envolvendo eletricista da Copel

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O Ministério Público do Paraná (MP-PR) solicitou à Polícia Civil do estado a retomada das investigações do caso envolvendo uma mulher que denunciou ter sido estuprada por um eletricista terceirizado da Companhia Paranaense de Energia (Copel) em sua própria residência, após acionar a concessionária de energia por estar sem luz. A medida foi tomada devido à necessidade de aprofundar as diligências para uma compreensão mais abrangente do acontecimento. Além disso, foi pedido que a vítima receba assistência especializada e medidas protetivas adequadas em relação ao caso.

Em resposta ao pedido do MP, a Polícia Civil informou que está realizando as diligências exigidas para dar continuidade às investigações, sob responsabilidade do Ministério Público, sem especificar quais procedimentos estão sendo realizados. Não houve, até o momento, esclarecimentos sobre a possibilidade de solicitar medidas de proteção para a vítima ou a prisão do suspeito. A delegada responsável pelo caso concluiu o inquérito e encaminhou as informações ao MP-PR para análise criminal, relatando que o crime ocorreu em Ponta Grossa, no Paraná, em maio deste ano.

Segundo relatos da vítima, que completou 18 anos recentemente e mora com sua avó idosa, ela foi estuprada por um dos prestadores de serviço durante um atendimento em sua residência. Após o ocorrido, a vítima relatou o caso para a avó. Testemunhas depuseram apoiando a versão da vítima, e tanto a Copel quanto a empresa terceirizada colaboraram com as investigações. O nome do funcionário e da empresa envolvida não foram divulgados devido ao sigilo do processo.

A Companhia Paranaense de Energia (Copel) se manifestou sobre o caso, afirmando ter solicitado apuração à empresa terceirizada assim que foi notificada da denúncia, e que o prestador de serviço acusado foi desligado. Além disso, frisou que nenhum profissional está autorizado a acessar áreas internas das residências dos clientes, destacando a responsabilidade das distribuidoras de energia na manutenção das redes até a entrada de serviço dos imóveis. Diante de situações semelhantes, a população pode reportar denúncias de forma anônima pelos telefones disponibilizados pelas autoridades locais.

É essencial que medidas de proteção às vítimas sejam tomadas e que a justiça seja feita nesses casos delicados de violência. A colaboração de autoridades e empresas é fundamental para a investigação e punição dos responsáveis, visando garantir a segurança e integridade das pessoas em situações vulneráveis. Casos como esse evidenciam a importância da denúncia e do apoio às vítimas de crimes dessa natureza, contribuindo para a prevenção e combate à violência.

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