Suboficial da FAB é baleado em tentativa de assalto na Avenida Brasil: comunidade lamenta a violência no Rio de Janeiro

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Um triste episódio marcou a Avenida Brasil na última sexta-feira (11), quando o suboficial da Força Aérea Brasileira, Anderson de Castro Dias, de 51 anos, foi baleado em uma tentativa de assalto enquanto voltava de um plantão. O motorista de um ônibus que circula pela via viu o carro da vítima ainda em movimento após os disparos e lamentou a morte do militar, afirmando que tentou interditar a pista para evitar um acidente maior.

Edmilson Cardoso, o motorista do ônibus, relata que viu o veículo do suboficial em baixa velocidade e percebeu que algo estava errado. Ao chegar perto, viu um buraco de tiro no vidro traseiro do carro e acionou motociclistas para ajudar a parar o veículo. Infelizmente, ao verificar a situação, constatou que a vítima ainda estava agonizando. Os policiais chegaram logo em seguida, mas Anderson não resistiu aos ferimentos.

A Polícia Militar foi acionada para verificar a ocorrência, que inicialmente ficou sob responsabilidade da 40ª DP e, posteriormente, foi encaminhada para a DHC. O Hospital Municipal Albert, em Realengo, onde a vítima foi levada, confirmou que Anderson chegou com vida à unidade, mas não resistiu aos ferimentos. Até o momento, a Força Aérea Brasileira não se pronunciou sobre o caso.

Nas redes sociais, amigos e colegas de profissão lamentam a perda de Anderson, destacando seu profissionalismo e sua importância para a FAB. Mensagens de conforto e solidariedade são compartilhadas entre aqueles que conheceram e foram impactados pela presença do militar. A comunidade lamenta a violência que vitimou um profissional dedicado e respeitado.

A morte de Anderson de Castro Dias levanta mais uma vez a discussão sobre a segurança nas vias públicas e a violência armada que assola o Rio de Janeiro. É importante que medidas sejam tomadas para garantir a integridade e a proteção da população, especialmente daqueles que arriscam suas vidas diariamente em prol do bem-estar da sociedade. Que a justiça seja feita e que a memória do suboficial seja honrada como um exemplo de coragem e dedicação.

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