A demissão de Juan Pablo Vojvoda do comando técnico do Fortaleza marca uma mudança significativa na lista dos técnicos mais longevos do Brasil. Com a saída do argentino, Rogério Ceni, que está à frente do Bahia desde setembro de 2023, entrou no top-3, ao lado de Abel Ferreira, do Palmeiras, e Jorge Castilho, do Maringá.

Abel Ferreira chegou ao Palmeiras em novembro de 2020 e desde então conquistou 10 títulos, incluindo dois Brasileiros e duas Libertadores. Já Jorge Castilho assumiu o Maringá em abril de 2021, levando o time ao acesso à Série C do Campeonato Brasileiro e alcançando três vices no Campeonato Paranaense nos últimos quatro anos.

Rogério Ceni, por sua vez, ingressou no Bahia em setembro de 2023. Ele foi fundamental para evitar o rebaixamento do time naquele ano e, posteriormente, levá-lo à melhor campanha no Brasileirão desde a era dos pontos corridos, garantindo o retorno à Libertadores após 35 anos. Em 2025, conquistou o título do Campeonato Baiano e segue obtendo êxito no Brasileirão.

Atualmente, os três técnicos mais longevos no Brasil são Abel Ferreira, do Palmeiras, com quatro anos e oito meses no cargo, seguido por Jorge Castilho, do Maringá, com quatro anos e dois meses, e Rogério Ceni, do Bahia, com um ano e dez meses. Rogério Corrêa, do Volta Redonda, e Ricardo Catalá, do São Bernardo, completam o top-5.

Rogério Corrêa assumiu o Volta Redonda em fevereiro de 2024 e conquistou o acesso à Série B do Brasileirão após 26 anos e o título da Série C. Já Ricardo Catalá chegou ao São Bernardo em abril do ano passado, chegando à segunda fase da Série C de 2024, mas sem obter o acesso para a Segundona. Na atual temporada, liderou o Grupo D do Campeonato Paulista, mas foi eliminado nas quartas de final pelo Palmeiras.