Eduardo Bolsonaro deve retornar ao Brasil para manter mandato na Câmara: prazo termina domingo – Notícias_atualizadas

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O prazo da Câmara para Eduardo Bolsonaro voltar ao Brasil e manter o mandato termina no próximo domingo. A licença parlamentar de 120 dias de Eduardo teve início em março, quando o deputado anunciou que se afastaria das atividades na Câmara para permanecer nos Estados Unidos. Ele tem até o próximo domingo para retornar ao Brasil caso queira manter o mandato de parlamentar.

Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo anunciou em março que se afastaria das atividades na Câmara para permanecer nos Estados Unidos. O prazo de licença parlamentar pedido por Eduardo Bolsonaro é de 120 dias, que se encerra no próximo domingo. Sendo assim, caso não queira perder o mandato, ele precisa retornar ao país. Além disso, outros dois dias de ausência foram justificados como “tratamento de saúde”.

Eduardo Bolsonaro é alvo de um inquérito da Polícia Federal que investiga sua atuação nos Estados Unidos. A abertura do inquérito foi determinada após um pedido da Procuradoria-Geral da República ao Supremo, alegando que o deputado teria atuado nos EUA contra autoridades brasileiras.

O inquérito foi aberto para apurar se Eduardo cometeu crimes como coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito. A PGR citou postagens em redes sociais e entrevistas do parlamentar como evidências de suas ações.

Em junho, o ex-presidente Jair Bolsonaro prestou depoimento à PF no âmbito do inquérito. Ele foi convocado porque a PGR vê indícios de que tenha sido beneficiado pelas ações do filho nos EUA. Bolsonaro afirmou que enviou R$ 2 milhões para custear a estadia de Eduardo no país. Ele negou que haja lobby do filho nos EUA para tentar sancionar autoridades brasileiras.

Eduardo Bolsonaro anunciou em março que se licenciaria do mandato parlamentar para morar nos Estados Unidos, onde está desde fevereiro. Ao anunciar a decisão, ele criticou o ministro Alexandre de Moraes do STF, responsável pelo inquérito que investiga seu pai por tentativa de golpe de Estado. Eduardo afirmou que a licença é temporária e abriu mão do salário de R$ 46.366,19. Ele foi o terceiro mais votado em São Paulo em 2022, atrás de Guilherme Boulos (PSOL) e Carla Zambelli (PL).

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