Jovem entregue à polícia pelo pai matou a ex com 54 facadas por não aceitar o fim da relação, diz polícia
Cristian Batista foi indiciado por feminicídio. O crime aconteceu no dia 3 de julho, em Caldas Novas.
O jovem entregue à polícia pelo pai matou a ex com 54 facadas por não aceitar o fim
O jovem entregue à polícia pelo pai matou a ex-companheira Thaís Thealdo Silva, de 24 anos, com 54 facadas, por não aceitar o fim do relacionamento, segundo a Polícia Civil. O caso ocorreu no início de julho em Caldas Novas, na região sul de Goiás. Cristian Batista foi indiciado por feminicídio na terça-feira (15). O caso segue em segredo de justiça.
A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Cristian para que se posicionasse até a última atualização deste conteúdo.
RELEMBRE O CASO
O crime aconteceu em 3 de julho deste ano. De acordo com a polícia, o casal estava junto há sete anos e havia se separado há poucas semanas. Imagens das câmeras de segurança divulgadas pela Polícia Civil mostram os dois saindo do condomínio com a filha de 4 anos horas antes do crime.
Segundo o delegado responsável pelo caso, André Barbosa, a criança foi levada para casa de parentes do casal. Cerca de 40 minutos depois, as imagens registram o casal entrando juntos no apartamento. Passados 10 minutos, as câmeras mostram o suspeito saindo de dentro do apartamento.
Após a saída do edifício, o jovem teria procurado o pai, confessado o crime e afirmado que pretendia matar o homem com quem supostamente sua companheira estaria se relacionando. De acordo com a polícia, o jovem disse ainda ao pai que em seguida tiraria a própria vida. Diante da situação, o pai do suspeito o levou imediatamente à delegacia. O jovem foi preso em flagrante.
A perícia identificou lesões de defesa, todas produzidas enquanto ela ainda estava viva. Segundo a Polícia Civil, o laudo reforça a “extrema violência e a crueldade empregadas na execução do crime”. A polícia informou ainda que a investigação confirmou a autoria e a dinâmica dos fatos com base na confissão de Cristian, registros de câmeras de segurança, depoimentos de testemunhas e análises técnicas. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário.