O São Paulo terminou o primeiro semestre de 2025 com um déficit de R$ 31,8 milhões. Embora negativo, esse valor foi melhor do que o previsto no orçamento do ano, aprovado em 2024, que estimava um déficit de R$ 44 milhões de janeiro a junho. Essa notícia foi aprovada pelo Conselho Deliberativo do clube, indicando uma melhoria nas finanças do tricolor paulista.
A venda do meio-campista Matheus Alves para o CSKA, da Rússia, por 6 milhões de euros (equivalente a R$ 37,9 milhões), ainda não foi contabilizada no relatório financeiro do primeiro semestre de 2025, pois a transação foi finalizada em julho. Como detinha 85% dos direitos econômicos do jogador, o São Paulo deve receber pouco mais de R$ 32 milhões com essa negociação.
Apesar do déficit apresentado, a previsão orçamentária do São Paulo para 2025 sugere um superávit de R$ 44,8 milhões ao final do ano. A diminuição do déficit no primeiro semestre deixou a diretoria confiante de que as finanças do clube estão evoluindo positivamente. Medidas de corte de gastos e uma estratégia mais eficiente no mercado foram implementadas para estancar os problemas financeiros.
O São Paulo encerrou o ano de 2024 com déficit e uma dívida total considerável. O balanço financeiro do clube revelou um déficit de R$ 287,64 milhões e uma dívida de R$ 968,25 milhões, levando a diretoria a buscar soluções para reverter esse cenário desfavorável e melhorar a saúde financeira da agremiação.
Diante desse contexto, o clube tem tomado medidas para conter gastos, visando equilibrar o orçamento e honrar seus compromissos financeiros. Uma dessas ações foi a criação de um fundo de investimentos para arrecadar R$ 240 milhões e pagar dívidas, o que ajudará a melhorar o fluxo de caixa do São Paulo e permitirá uma gestão financeira mais sustentável.
A diretoria são-paulina está confiante de que, com essas ações e com a continuidade de um trabalho focado na contenção de despesas e aumento de receitas, o clube conseguirá se reerguer financeiramente. A expectativa é de que os resultados positivos obtidos no primeiro semestre de 2025 se mantenham e contribuam para uma recuperação gradual dos números financeiros do São Paulo.
