Cantor sertanejo condenado a 35 anos pela morte de dentista em Araras (SP)

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Cantor sertanejo é condenado a 35 anos de prisão pela morte de dentista em Araras (SP)

O julgamento de João Vitor Malachias durou mais de 11 horas nesta quarta-feira (16), na cidade de Araras (SP). Bruna Angleri, a dentista assassinada, foi agredida e teve o corpo parcialmente queimado em um condomínio de alto padrão no ano de 2023.

João Vitor Malachias, o cantor sertanejo, recebeu a sentença de 35 anos, 10 meses e 14 dias de prisão em regime fechado pelo crime de assassinar Bruna Angleri, em Araras (SP). O crime ocorreu em setembro de 2023, quando a mulher de 40 anos foi brutalmente agredida e teve parte de seu corpo carbonizado.

O júri popular que condenou João Vitor aconteceu na quarta-feira (16) e se estendeu por mais de 11 horas. O cantor foi considerado culpado por feminicídio, meio cruel, violência doméstica, descumprimento de medida protetiva, furto e destruição de cadáver, de acordo com a decisão do tribunal.

O advogado de defesa de João Vitor, Diego Emanuel da Costa, revelou que irá recorrer da sentença, argumentando a fragilidade das provas e a excessiva duração da pena imposta. O cantor está detido desde o dia 8 de outubro de 2023.

Durante o julgamento, depoimentos marcantes foram dados, como o da mãe da vítima, que destacou a personalidade agressiva do cantor, percebida logo no início do relacionamento. Uma ex-namorada do cantor também relatou ter sido agredida por ele. A vítima havia procurado a ex-namorada para se informar sobre o comportamento violento do acusado.

O crime chocou a cidade de Araras, onde Bruna Angleri foi encontrada morta em sua residência, com parte de seu corpo carbonizado. O cantor João Vitor Malachias, tido como suspeito desde o início, chegou a ser ouvido pela polícia, porém negou as acusações. Com a ordem de prisão expedida pela Justiça, o cantor foi capturado em um posto de combustível a caminho de Goiás.

A prisão preventiva de João Vitor Malachias foi decretada em novembro de 2023, enquanto a dentista, que também era psicóloga, deixou um filho de 7 anos. A população de Araras se mobilizou em busca de justiça para o caso, acompanhando de perto o desenrolar das investigações.

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