Pesquisa de opinião pública realizada pela Quaest, divulgada recentemente, aponta que o governador de São Paulo, Tarcísio DE Freitas (Republicanos), e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) continuam empatados como principais alternativas a Jair Bolsonaro (PL) para as eleições de 2026, considerando que Bolsonaro está inelegível. Tarcísio se mantém com 15% das intenções de voto, enquanto Michelle surge com 13%. Ambos oscilaram dentro da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Ratinho Júnior (PSD) aparece em terceiro lugar na pesquisa, com 9% das intenções de voto, e está empatado com Michelle Bolsonaro, levando em consideração a margem de erro do levantamento. Já Eduardo Bolsonaro (PL), que tem buscado apoio nos Estados Unidos, teve um aumento de quatro pontos percentuais, atingindo 8% das intenções de voto e empatando com Ratinho Júnior e Pablo Marçal (PRTB), que também possuem 8%.
Outros possíveis candidatos, como Eduardo Leite (PSD), Romeu Zema (Novo), Ronaldo Caiado (União), Ciro Gomes e demais, apresentam percentuais menores de intenções de voto. A parcela dos entrevistados que não escolheriam nenhum dos nomes sugeridos é de 19%.
Quando analisado o perfil ideológico dos entrevistados, observa-se que a preferência por Michelle Bolsonaro entre os eleitores bolsonaristas caiu de 44% para 33%, enquanto Eduardo Bolsonaro viu sua aceitação entre esse grupo aumentar de 10% para 22%. Tarcísio DE Freitas lidera entre os eleitores de direita que não são bolsonaristas, enquanto Michelle Bolsonaro é a preferida entre os bolsonaristas.
Em um eventual segundo turno, Lula lidera em todos os cenários, com exceção de Tarcísio DE Freitas, com uma vantagem de quatro pontos percentuais sobre o governador de São Paulo. A pesquisa também apontou que o desempenho de Tarcísio e Bolsonaro foi afetado negativamente pelo cenário político atual, sem impacto significativo nas intenções de voto em Eduardo Bolsonaro.
A pesquisa foi encomendada pela Genial Investimentos e realizada entre os dias 10 e 14 de julho, entrevistando 2.004 pessoas em 120 municípios do Brasil. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, garantindo a confiabilidade dos resultados apresentados.