Capitão da PM acusado de estupro de empresária em batalhão: afastamento e investigação em andamento

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Capitão da PM no Maranhão é afastado por estupro de empresária dentro de batalhão; suspeito nega

Denúncia foi feita pela própria empresária, que afirma ter sido abusada quando entregava um lanche no batalhão de Miranda do Norte. Capitão da PM é afastado após denúncia de abuso sexual em batalhão.

Um capitão da Polícia Militar do Maranhão foi afastado do cargo de comandante do Batalhão de Miranda do Norte, a cerca de 138 km de São Luís, após ser denunciado por abuso sexual contra uma mulher.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e também pela própria corporação, por meio de um Inquérito Policial Militar.

A vítima seria uma empresária do ramo de lanches, que relatou ter sido abusada dentro do próprio batalhão da PM, enquanto fazia uma entrega no local. Segundo a denúncia, o oficial identificado como capitão Alex Costa teria ordenado que os demais policiais deixassem o quartel para realizar rondas e, em seguida, cometido o crime.

A empresária afirma que passou a sofrer intimidações após o episódio, sendo desestimulada a procurar ajuda. Ainda assim, ela registrou um Boletim de Ocorrência (B.O) e conseguiu na Justiça uma medida protetiva contra o suspeito.

Apesar da medida e do afastamento oficial, a vítima relata que continua sendo intimidada e que o capitão passa com frequência as proximidades da casa onde mora, o que a deixa com medo.

DE não conseguiu contato com a defesa do capitão Alex Costa, mas o comando da PM informou que o policial nega as acusações. Ainda assim, foi determinado o afastamento imediato do policial das atividades operacionais e instaurado um Inquérito Policial Militar para apuração das denúncias.

“A Polícia Militar do Maranhão (PMMA) informa que, ao tomar conhecimento dos fatos, determinou de imediato ao comando da região o afastamento do policial das atividades operacionais no Batalhão. Foi instaurado Inquérito Policial Militar para apuração rigorosa e célere das denúncias. A PMMA reitera que não compactua com qualquer conduta ilegal por parte de seus integrantes e que, havendo comprovação dos fatos, o capitão responderá na forma da lei. A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Miranda, apura com rigor os fatos denunciados”, diz a nota.

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