Policial Militar mata amigo em tiro acidental

Na noite desta quarta-feira (24), um soldado da Polícia Militar (PM), se matou após matar o amigo com um tiro acidental, no Conjunto Itatiaia, em Goiânia.

Segundo a Polícia Civil, o soldado 3ª classe da PM, Flávio Faria de Oliveira, de 31 anos, estava conversando com Matheus Oliveira Castro, de 20 anos, dentro do carro, quando a pistola dele disparou acidentalmente e atingiu a cabeça do amigo. Ao perceber que o jovem havia sido baleado, o soldado se desesperou e atirou contra a própria cabeça.

Flávio não resistiu aos ferimentos e morreu no local, antes mesmo da chegada do Corpo de Bombeiros. Já Matheus, foi levado com vida para o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage (HUGOL), mas não resistiu e morreu antes de chegar à unidade de saúde.

De acordo com a Polícia Civil, testemunhas contaram que Flávio, Matheus e mais alguns amigos, costumavam se reunir nesta sorveteria, onde ocorreu o incidente, sempre ao final da tarda, mas que o soldado ontem (24) estava bastante embriagado e manuseando a arma de fogo.

A PC informou ainda, que as testemunhas disseram que estavam todos reunidos ali, todos os amigos e, em certo momento Flávio falou que queria ir embora, entrou no seu veículo e ficou manuseando a arma.

Matheus, que estava do lado de fora do veículo conversando com Flávio, recebeu em sua cabeça, um disparo acidental da arma dele. O PM então saiu do veículo, olhou para o amigo e verificou que havia atingido o jovem. Ele voltou para o seu veículo, pegou a arma e em seguida dispara em sua cabeça.

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Mauro Cid confirma ao STF que Bolsonaro sabia de trama golpista

Em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estava ciente de um plano para um golpe de Estado. O ex-ajudante de ordens foi ouvido pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira, 21, para esclarecer contradições entre sua delação premiada e as investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF).

De acordo com informações apuradas pela PF, a investigação revelou a existência de um plano envolvendo integrantes do governo Bolsonaro para atentar contra a vida de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes. Contudo, os advogados de Mauro Cid negam que ele tenha confirmado que Bolsonaro estava diretamente envolvido na liderança do suposto plano de execução.

Após prestar depoimento por mais de três horas, o advogado de Cid, Cezar Bittencourt, declarou que seu cliente reiterou informações já apresentadas anteriormente. A advogada Vania Adorno Bittencourt, filha de Cezar, declarou ao Metrópoles que Bolsonaro sabia apenas da tentativa de golpe.

O ministro Alexandre de Moraes validou a colaboração premiada de Mauro Cid, considerando que ele esclareceu omissões e contradições apontadas pela PF. O depoimento foi o segundo do tenente-coronel nesta semana, após a recuperação de arquivos deletados de seus dispositivos eletrônicos pela PF.

Bolsonaro indiciado pela Polícia Federal

No mesmo dia, a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas por envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. O relatório foi entregue ao ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF.

Entre os indiciados estão os ex-ministros Braga Netto e Augusto Heleno, além do presidente do PL, Valdemar Costa Neto. O grupo é acusado de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, atuando em seis núcleos distintos.

Bolsonaro, em resposta, criticou a condução do inquérito, acusando Moraes de “ajustar depoimentos” e realizar ações fora do que prevê a lei. As investigações continuam em andamento, com implicações graves para os envolvidos.

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