Marinha envia mais um navio de pesquisas para Antártida

Um navio de pesquisa partirá na manhã deste sábado (27), do Rio de Janeiro para a Antártida para realizar trabalhos de campo nos refúgios e acampamentos do continente. A embarcação, que pertence à Marinha e integra 37ª Operação Antártica, também servirá de plataforma de recolhimento para pesquisadores.

A finalidade é promover pesquisas e projetos nas áreas de oceanografia, biologia, geologia e meteorologia. A ação tem como suporte o Navio de Apoio Oceanográfico, batizado de “Ary Rongel”, comandado pelo capitão-de-mar-e-guerra Antonio Braz de Souza.

O navio também será utilizado para apoiar logisticamente os Módulos Antárticos Emergenciais, reconstruir a Estação Antártica Comandante Ferraz e fazer levantamentos hidrográficos. A missão contar com o auxílio do Navio Polar “Almirante Maximiano”, duas aeronaves e um grupo de mergulhadores.

 

Rota

A primeira escala do Navio Ary Rongel é o porto do Rio Grande do Sul, onde será concluído o embarque de material de reabastecimento e de vestimentas antárticas para os tripulantes e pesquisadores embarcados.

Os portos de Punta Arenas, no Chile, e de Montevidéu, no Uruguai, também estão previstos na rota do navio, que retornará ao Rio apenas no ano que vem, em abril.

Segundo a Marinha, essa operação é uma das mais complexas e extensas realizadas pela instituição. Já a Antártida tem papel relevante nos sistemas naturais globais porque age como principal regulador térmico do planeta.

Informações da Agência Brasil.

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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