A Comissão da CBF avalia como favorável a decisão e a aplicação da regra da Fifa em relação aos cartões aplicados a Léo Jardim, do Vasco. Durante a partida contra o Internacional em Porto Alegre, houve revolta dos torcedores vascaínos devido à expulsão do goleiro no segundo tempo, quando a equipe carioca vencia por 1 a 0, com ambos os times completos em campo.
Léo Jardim recebeu uma dupla penalização por retardar o reinício do jogo, resultando em sua expulsão e, consequentemente, no empate sofrido pelo Vasco nos acréscimos. A atuação do árbitro Flávio Rodrigues de Souza foi considerada correta pela Comissão de Arbitragem da CBF, porém gerou críticas por parte dos torcedores e da equipe técnica do Vasco.
Após a partida, o jogador argentino Pablo Vegetti afirmou que o Vasco foi prejudicado pela arbitragem. O técnico Fernando Diniz questionou a capacidade do árbitro em avaliar se a suposta dor alegada pelo goleiro era genuína ou um artifício para ganhar tempo. O Vasco emitiu uma nota oficial repudiando a atuação do árbitro e prometendo medidas a serem tomadas.
A regra de arbitragem prevê a aplicação de cartão amarelo para jogadores que atrasem excessivamente o reinício do jogo, assim como a expulsão em caso de segunda advertência no mesmo jogo. A postura adotada pelo árbitro Flávio Rodrigues de Souza foi defendida pelo comentarista de arbitragem da Globo, PC de Oliveira, que elogiou a coragem e o critério aplicados na situação.
A dinâmica das reuniões entre dirigentes e a comissão de arbitragem da CBF também foi tema de discussão, revelando a complexidade e as limitações existentes nos processos de avaliação e aplicação das regras. Em casos de lesões, a regra prevê exceções para os goleiros, que podem ser atendidos dentro de campo, como era o desejo de Léo Jardim na partida em questão.
A polêmica em torno da expulsão de Léo Jardim evidenciou a necessidade de critérios consistentes e uniformes na atuação dos árbitros, a fim de evitar interpretações divergentes e controvérsias. Apesar das críticas e protestos, a Comissão de Arbitragem da CBF sustentou a decisão tomada durante o jogo, rejeitando as demandas por punições ao árbitro envolvido.