Uma forte ventania e uma ressaca marítima com ondas de mais de 3 metros paralisaram as balsas e fecharam o canal do Porto de Santos, em São Paulo. Com rajadas de vento ultrapassando 80 km/h na cidade de Santos, a Costa também foi atingida por ondas de 3,35 metros de altura. A Baixada Santista enfrentou condições climáticas extremas que afetaram a navegação marítima local.
A travessia de balsas entre Guarujá e Bertioga foi completamente paralisada devido à intensidade dos ventos, com a interrupção ocorrendo por volta das 4h10 da manhã. O canal de acesso ao Porto de Santos, o maior do país, teve sua entrada e saída de navios suspensa devido à impraticabilidade das condições impostas pela ventania. A altura das ondas gerou preocupação para a Praticagem de São Paulo, devido ao risco de os navios baterem no fundo do canal.
A Defesa Civil Estadual emitiu um alerta para áreas costeiras, solicitando atenção redobrada a embarcações de pequeno porte, pescadores, praticantes de esportes aquáticos e frequentadores de praias. A previsão é de que o litoral paulista continue com mar agitado ao longo do dia, devido a um sistema de baixa pressão no Atlântico. O clima ameno, com temperaturas entre 18°C e 23°C, será a característica predominante durante a tarde na região.
Os estragos causados pelas rajadas de vento que atingiram 111 km/h na Baixada Santista incluíram a queda de árvores e danos em estruturas urbanas. Cidades como Santos e Mongaguá foram fortemente afetadas, com relatos de destroços e prejuízos materiais. Em Iguape, a força dos ventos derrubou árvores, danificou estruturas e causou danos em tendas montadas para celebrações religiosas locais.
A população local enfrentou transtornos devido à paralisação das balsas e às condições climáticas adversas. Com a suspensão das atividades de navegação no Porto de Santos, os impactos da ventania e da ressaca marítima foram sentidos em toda a região. A orientação das autoridades é manter-se informado sobre as condições climáticas e adotar medidas de segurança adequadas para enfrentar os efeitos do mau tempo. Enquanto os trabalhos de recuperação são realizados, a população permanece atenta aos relatos sobre a situação climática na Baixada Santista.