Recadastramento do Cartão Metrobus atinge somente 5% dos usuários

“É preciso que os usuários fiquem muito atentos ao prazo. Reforçamos a importância da realização do recadastramento dentro do mês de aniversário, sob pena de ter o benefício suspenso e, até mesmo, cancelado”

Os usuários do Cartão Metrobus nascidos no mês de outubro têm até quarta-feira (31), para fazer o recadastramento. A Secretaria de Governo de Goiás (Segov) informa que, até o momento, apenas 326 pessoas foram recadastradas, o que equivale a 5,5% do total previsto para este mês, que é de 5.893 pessoas.

Para a garantia do benefício, os interessados devem procurar qualquer unidade do VaptVupt. É preciso levar documento oficial com foto, CPF e comprovante de endereço atualizado. O superintendente da Juventude, Leonardo Felipe, alerta que é preciso fazer o recadastramento para garantir o benefício. “É preciso que os usuários fiquem muito atentos ao prazo. Reforçamos a importância da realização do recadastramento dentro do mês de aniversário, sob pena de ter o benefício suspenso e, até mesmo, cancelado”, reforça.

O Cartão Metrobus é um subsídio do Governo de Goiás a usuários da linha do Eixo Anhanguera, que beneficia todo e qualquer morador dos municípios integrantes da Região Metropolitana. A Segov estima que, no período de agosto a dezembro de 2018,  30 mil pessoas façam o recadastramento. Confira o calendário:

  • Usuários nascidos no mês de outubro – 1º de outubro a 31 de outubro de 2018;
  • Usuários nascidos no mês de novembro – 1º de novembro a 30 de novembro de 2018;
  • Usuários nascidos no mês de dezembro – 1º de dezembro a 31 de dezembro de 2018.

Para validar os créditos e utilizar o benefício, o cartão tem que ser liberado em máquinas instaladas nos terminais de ônibus e no comércio. O saldo não é cumulativo. Assim, se o usuário não utilizar todas as viagens em um mês, no mês seguinte vai receber apenas um complemento. Ao longo de 2018, o governo estadual destinou mais de R$ 2 milhões de reais ao pagamento do subsídio.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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