Torcedores relatam “atmosfera absurda” na última vez contra o Atlético em BH: “Vamos classificar o Flamengo”
Leia relatos de rubro-negros que estiveram na Arena MRV na final da Copa do Brasil de 2024.
Cinco mil contra 40 mil. Foi assim que os torcedores do Flamengo encararam a final da Copa do Brasil de 2024, contra o Atlético-MG, na Arena MRV. Os rubro-negros, em minoria, saíram vitoriosos do jogo e campeões do torneio. Nesta quarta-feira, voltam ao estádio para empurrar o time carioca, que precisa vencer para tentar a classificação para as quartas de final do torneio.
Emanuelle Ribeiro mostra como foi a chegada do Flamengo a Belo Horizonte.
O público desta vez será ainda menor. Da carga total de ingressos, 5% será destinada à torcida do Flamengo, ou seja, cerca de 2.500 lugares estarão disponíveis para os rubro-negros. Quem esteve na Arena MRV em novembro de 2024 relata que o clima na arquibancada visitante foi de confiança do início ao fim, com “apoio incessante” e explosão no momento do gol de Plata, aos 37 minutos do segundo tempo. A boa lembrança é combustível para esta noite.
O Flamengo havia vencido o jogo de ida por 3 a 1 e construído vantagem segura para a decisão, o que motivou ainda mais a festa dos rubro-negros e, por outro lado, aumentou a tensão do lado atleticano. Este foi um ponto negativo. O gol do Flamengo em Belo Horizonte foi o estopim para o arremesso de objetos de torcedores atleticanos dentro do campo e a confusão entre jogadores. Na comemoração de Plata, um objeto explodiu próximo do jogador equatoriano e de Gabigol, que se abraçavam em campo.
O contexto agora é outro. O Flamengo perdeu o jogo de ida por 1 a 0 no Maracanã. Vitória simples do Flamengo leva a decisão para os pênaltis, e triunfo por dois ou mais gols de diferença classifica os cariocas. Leia abaixo relatos de torcedores que estiveram na Arena MRV na final de 2024.
Gustavo Angeleas, 31 anos, jornalista, relata que a torcida do Flamengo estava muito empolgada e confiante. Ele destaca o gol marcante de Plata e a atitude mesquinha da torcida adversária e da arena que não souberam aceitar a derrota de frente.
Leno Lopes, 30 anos, comunicador, ressalta o apoio incessante da torcida rubro-negra e os problemas de organização antes, durante e depois do jogo. Ele enfatiza a importância de estar presente para testemunhar o primeiro título no estádio do rival.
Walace Barão, 29 anos, autônomo, destaca a intensidade da torcida visitante e os problemas enfrentados antes, durante e após o jogo. Para ele, ser o primeiro campeão no estádio do Atlético foi histórico e marcante.
Guilherme Marinho, 24 anos, professor de Educação Física, descreve a atmosfera absurda da final e a emoção do gol de Plata. Ele demonstra confiança na torcida para mais uma vez fazer a diferença e classificar o time.
Rafael Lauria, 38 anos, médico, destaca a presença fervorosa dos torcedores do Flamengo e o ápice do gol de Plata na partida. Ele ressalta a importância da torcida em jogos decisivos e a confiança na classificação.