O processo de criação de um diamante artificial difere do geológico natural. Máquinas são utilizadas para reproduzir o ambiente de alta pressão e temperatura em que os diamantes naturais são formados. Um composto feito do carbono extraído das cinzas passa por alta temperatura e pressão, resultando em um material similar ao grafite. Após processos de limpeza, lapidação e polimento, o diamante fica pronto no formato desejado pelo cliente. O custo varia de acordo com fatores como tamanho, cor, design personalizado da joia e quilatagem, podendo ir de R$4 mil a R$250 mil.
Entre os famosos envolvidos no procedimento está Jô Soares. Sua ex-mulher, Flávia Soares, revelou ter transformado parte das cinzas do apresentador, que faleceu em agosto de 2022, em um diamante. As cinzas foram distribuídas em locais especiais e guardadas em um cofre, aguardando uma decisão sobre o que será feito. A empresa responsável pelo processo, StarGen Diamonds, explica que o carbono é submetido a alta pressão e temperatura, transformando-se em cristais de diamante.
O processo segue etapas como o envio do material genético, extração e purificação do carbono, formação do diamante, lapidação e polimento, certificação e montagem da joia personalizada. Nas homenagens a Preta Gil, uma parte das cinzas será guardada no Columbário do Crematório e Cemitério da Penitência, no Rio de Janeiro, em um busto realista da cantora. Este local poderá ser visitado pelo público, em uma homenagem permanente à artista, que faleceu após uma batalha contra o câncer aos 50 anos.
Os diamantes memoriais estão disponíveis em várias cores, como branco, azul, amarelo e preto. O fundador da StarGen Diamonds, Márcio Miyasaki, destaca a rapidez do processo em laboratório, que pode ser concluído em seis a doze meses, contrastando com os milhões de anos que a natureza leva para formar um diamante. O material genético utilizado pode variar, incluindo cabelo, pelo, unha e até materiais inusitados como casco de cavalo e vinho.