São Paulo. Bruna Biancardi e Neymar, moradores de Cotia, descobriram câmeras de segurança secretas em sua casa e moveram um processo contra os proprietários. Um acordo extrajudicial foi alcançado para encerrar o caso. O processo teve sua última movimentação registrada em 7 de agosto, com um pedido de arquivamento. Biancardi relatou que desde a assinatura do contrato de locação, em março de 2024, por R$ 41 mil mensais, o casal enfrentou problemas com abordagens invasivas dos donos do imóvel. Os proprietários pareciam interessados em se aproximar ilegitimamente, chegando a compartilhar informações pessoais e monitorar as câmeras de segurança internas mesmo após afirmarem tê-las desativado. Conversas mostraram que eles usaram as câmeras para acusar Biancardi de violar regras, como permitir que seu cachorro circulasse em certas áreas. Os advogados da influenciadora argumentaram que essas ações violaram a Lei Geral de Proteção de Dados e a privacidade do casal, além de quebrarem cláusulas contratuais que exigiam discrição. Uma cláusula específica do contrato previa a preservação da identidade dos ocupantes sob risco de rescisão. Outro ponto problemático destacado no processo foi a revelação de que os donos estavam sob investigação por crimes como lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio. Oficiais de justiça frequentemente visitavam a propriedade, infringindo a ‘posse pacífica’ segundo os advogados. Diante dessas violações, Biancardi optou por sair do imóvel e solicitou a rescisão contratual sem penalidades, além de uma indenização por danos morais.