A ironia do autor surge ao mencionar o cenário hipotético em que restaria apenas uma família em Gaza. Parodiando veículos de comunicação renomados, como The New York Times, o Guardian e o Estadão, o texto critica a postura da imprensa diante da situação de extrema urgência na região.
As manchetes fictícias destacam um apelo da ONU, União Europeia e OEA para que Israel e Estados Unidos evitem a morte da última família em Gaza. A crítica sutilmente expõe a forma como a mídia internacional tende a retratar conflitos, muitas vezes destacando apenas um lado da situação e provocando debate sobre a imparcialidade jornalística.
A sátira também se volta às visitas médicas realizadas ao presidente Jair Bolsonaro, especialmente em momentos de crise. A ironia implícita questiona a priorização desses cuidados em detrimento de outras questões de saúde pública ou crises humanitárias ao redor do mundo.
Além disso, o texto aborda a ausência de bolsonaristas em um determinado motim, sugerindo uma reflexão sobre a lealdade e o posicionamento político em momentos de conflito. A crítica pode ser interpretada como um questionamento das escolhas e alianças do governo em situações de crise.
Por fim, as declarações de Fernando Gabeira são mencionadas como objeto de ironia e questionamento. O autor lança mão da sátira para abordar discursos públicos e posicionamentos políticos, colocando em destaque a forma como determinadas figuras reagem e se expressam diante de problemas urgentes e complexos.