PF realiza operação contra tráfico internacional de drogas

Após entrar em solo brasileiro, a droga era encaminhada para São Paulo, por meio de caminhões com fundos falsos

Com o cumprimento de 29 mandados de prisão e busca e apreensão, a Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (31), a Operação Carcará. A ação tem o objetivo de combater os crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro em Goiás e outros quatro estados, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo.

Segundo explica a corporação, a organização criminosa tinha como sede os estados de Mato Grosso e São Paulo, e importava entorpecentes da Bolívia. A carga era transportada por meio de aeronaves e ficavam armazenadas na cidade de Colzina (MT). Após entrar em solo brasileiro, a droga era encaminhada para São Paulo, por meio de caminhões com fundos falsos, geralmente localizados nos tanques de combustíveis.

As investigações apontam que o grupo criminoso utilizava rastreadores via satélite para monitorar os caminhões carregados com a droga. Consta nos autos que um dos presos possuía uma aeronave e permissão para pilotar. Todos os bens da organização estão sendo apreendidos e foram sequestrados por ordem judicial.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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