Caiado: quase R$ 170 milhões em emendas para primeiro ano de governo

“Em todas as pesquisas que nós fizemos 47% da população diz que sua maior demanda é na área da saúde. É um clamor de proporções jamais vistas até hoje no estado de Goiás”
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Em reunião na última terça-feira (30), a bancada goiana no Congresso Nacional definiu a destinação de quase R$ 170 milhões em emendas impositivas nas áreas de saúde, educação e segurança pública. Recursos, conforme disse o senador e governador eleito Ronaldo Caiado (DEM), que vão atender aos maiores clamores dos goianos. Os repasses serão feitos em 2019, primeiro ano de governo de Caiado, e vão contemplar hospitais de nove cidades do interior goiano, o Hospital das Clínicas, as polícias militar e civil, bem como serão usados na compra de ônibus escolares, patrulhas mecanizadas, entre outros.  A reunião teve a presença de praticamente todos os deputados e senadores que compõem a bancada de Goiás.
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“Para se ter uma ideia, nós fizemos com que R$ 49 milhões sejam repassados para nós podermos aparelhar unidades médicas especializadas de saúde de várias cidades do interior do Estado. Temos um segundo ponto que foi na área da segurança pública, dando oportunidade para que a nossa polícia técnica, da área da inteligência, tivesse um repasse de R$ 5 milhões e a outra parte para atendermos os nossos policiais com melhor armamento e proteção, no valor de R$ 15 milhões. Outros R$ 20 milhões serão repassados para o Hospital das Clínicas para que lá possamos dar continuidade a uma obra que é 100% fruto de emendas de bancada”, enumerou Caiado.
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Os quase R$ 50 milhões mencionados pelo senador serão direcionados para Unidades de Saúde Especializadas (USE) de nove municípios: Uruaçu, Formosa, Posse, São Luiz dos Montes Belos, Cidade de Goiás, Águas Lindas, Ipameri, Goianésia e Quirinópolis. Recursos que vão auxiliar na conclusão de obras e compra de equipamentos. “As outras emendas no valor de R$ 79 milhões serão distribuídas dentro de um entendimento que pode ser tanto de verba para a Sudeco quanto para o FNDE para podermos ter os nossos ônibus escolares ou também na agricultura com as nossas patrulhas mecanizadas”, assegurou.  O governador eleito reforçou que boa parte dos repasses serão voltados para saúde já que a área representa hoje a demanda da população do Estado.  “Em todas as pesquisas que nós fizemos 47% da população diz que sua maior demanda é na área da saúde. É um clamor de proporções jamais vistas até hoje no estado de Goiás”, disse.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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