Campanha busca reduzir vandalismo em escolas de Aparecida de Goiânia

“Muitas vezes as pessoas ficam receosas de denunciar, mas o sigilo será mantido por nossas equipes”

Para tentar conter a onda de vandalismo e arrombamento nas Escolas Municipais de Aparecida, a Prefeitura, por meio das secretarias de Defesa Social e Educação vai lançar nesta quinta-feira (1), a campanha Vizinhança SolidáriaA ação vai começar às 8 horas no CMEI Ana Barbosa da Costa, no Setor Santo André.

O Vizinhança Solidária tem o propósito de aproximar a população da Guarda Civil Municipal e vai funcionar da seguinte forma, quando um morador perceber algum tipo de movimentação anormal em prédios públicos ligará para a viatura da Guarda, que vai, de forma preventiva, tomar a atitude necessária. Segundo o sub-comandante da corporação, Éber Júnior, o anonimato dos vizinhos será garantido. “Muitas vezes as pessoas ficam receosas de denunciar, mas o sigilo será mantido por nossas equipes”, garantiu.

A campanha que será iniciada no Setor Santo André será estendida a todos os bairros de Aparecida. A expectativa da Guarda é de que todo o município esteja participando e colaborando em até 30 dias. “A campanha consiste na visita por parte dos agentes da Guarda Civil Municipal, diretores e professores aos vizinhos das escolas, entregando panfletos com números de telefones para a denúncia de qualquer ato suspeito, além de orientações para conscientizar a todos que cada um tem que fazer a sua parte”, salientou o secretário de Mobilidade e Defesa Social, Luziano da Costa Vale.

A campanha é uma resposta a crimes contra o patrimônio público que ocorreram nas unidades escolares dos setores Nova Olinda e Parque Flamboyant, onde os criminosos picharam paredes, quebraram portas, furtaram eletroeletrônicos como TV, computadores e som, além de materiais escolares. Em atitude rápida da GCM, os vândalos que invadiram a Escola Nova Olinda foram encontrados e todo o material recuperado.

 

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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