Palmeiras pede inquérito após ataque na Academia: “Não são torcedores, são bandidos”, diz presidente Leila

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Palmeiras pede instauração de inquérito após ataque: “Não são torcedores, são bandidos”, diz Leila

No último domingo, um episódio chocante ocorreu nas dependências da Academia de Futebol do Palmeiras, com o arremesso de bombas e rojões no portão do local. O clube, representado pela presidente Leila Pereira, decidiu protocolar uma petição junto à Polícia Civil na segunda-feira, solicitando a instauração de um inquérito para investigar o ataque. Na petição, foram citados os crimes de dano patrimonial, periclitação da vida e possível crime de incêndio.

A presidente Leila Pereira se mostrou consternada com o ocorrido e enfatizou que, ao atacar o local onde estavam atletas e profissionais do clube, os responsáveis não são torcedores, mas bandidos. Ela ressaltou a importância de punições severas para combater esse tipo de vandalismo e garantir que o ambiente do futebol seja seguro e familiar.

Uma das medidas adotadas pelo Palmeiras foi o pedido de instauração do inquérito, com o intuito de reunir documentações detalhadas que possam agilizar o processo de investigação policial. O advogado criminal do clube, Euro Maciel Filho, explicou que a petição foi elaborada para reunir mídias, gravações e relatórios de segurança de forma organizada e detalhada, facilitando o trabalho das autoridades policiais.

Além da denúncia dos crimes de dano patrimonial e periclitação da vida, o Palmeiras também solicitou investigação sobre o possível crime de incêndio, considerando que houve um segurança na guarita do centro de treinamento no momento do ataque. O advogado do clube ressaltou a importância de identificar os responsáveis, mesmo diante das dificuldades causadas pelo uso de capuzes e capacetes durante a ação.

Após a apresentação da documentação à autoridade policial, aguarda-se a decisão sobre a instauração do inquérito policial, que seria essencial para dar continuidade às investigações. As câmeras de segurança do local registraram as imagens dos suspeitos, e a polícia terá o desafio de identificá-los e aplicar as medidas legais correspondentes, contribuindo para a promoção da justiça e segurança no ambiente esportivo.

O clube, que já vinha sendo alvo de protestos desde a eliminação na Copa do Brasil, reforça seu compromisso com a integridade e segurança de seus atletas e colaboradores. O técnico Abel Ferreira lamentou o ocorrido e ressaltou a falta de respeito representada pelo ataque à Academia de Futebol. Diante desse cenário, o Palmeiras busca ações efetivas para garantir a tranquilidade e a paz necessárias para o desenvolvimento do futebol.

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