Aprovado projeto que proíbe fogos de artifício em Goiânia

“Ouvi pessoas responsáveis por cuidar de pacientes que têm síndromes e idosos ,e também por entidades de proteção aos animais. Há um fato social que provocou a criação desse documento”

Um Projeto de Lei que proíbe o uso de fogos de artifício nas áreas urbanas de Goiânia foi aprovado em segunda votação, durante a Sessão Plenária desta quarta-feira (31), na câmara dos vereadores. A proposta ainda precisa ser sancionada pelo prefeito Iris Rezende (MDB) para entrar em vigor.
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Segundo o vereador Andrey Azeredo (MDB), autor do projeto e presidente da Casa, a intenção da iniciativa é proteger pessoas e animais dos graves danos a saúde que podem ser causados pelos artefatos. A proposta permite, no entanto, o uso de produtos sem ruídos. Caso seja sancionado pelo prefeito, o projeto altera o inciso 1 do artigo 53 da Lei Complementar nº 014/1992, que institui o Código de Posturas do Município. Com a modificação, será proibido o uso de “bombas, morteiros, busca-pés e demais fogos ruidosos na área urbana da cidade, abrangendo os espaços públicos e privados, com exceção de fogos de vista com ausência de estampido”.
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O vereador Zander Fábio (Patriota), que também é um dos autores do projeto, lembra que assim que foi aprovado em primeira votação, no dia 27 de junho, a proposta gerou repercussão na cidade. “Ouvi pessoas responsáveis por cuidar de pacientes que têm síndromes e idosos ,e também por entidades de proteção aos animais. Há um fato social que provocou a criação desse documento”, explica.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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