O Corinthians expressou sua indignação com a conduta do Bahia em relação à compra do jogador Kauê Furquim, de apenas 16 anos. O clube paulista classificou a ação como “ilícita e imoral”, acusando o Bahia de ser apenas um intermediário de negócios que atende aos interesses comerciais e econômicos do Grupo City. O Corinthians foi pego de surpresa com o pagamento da multa rescisória de Kauê Furquim e não foi comunicado sobre o interesse na negociação do jogador.

Em comunicado oficial, o Corinthians afirmou que respeita as instituições esportivas e culturais, tanto no Brasil quanto no exterior, e repudia veementemente a prática de aliciamento de jogadores. O clube estuda os caminhos jurídicos para punir os responsáveis por essa conduta e apelará à CBF e à FIFA em busca de justiça. O Corinthians considera essa prática como uma forma de subtrair talentos jovens do futebol nacional, levando-os a mercados externos por preços injustos.

A diretoria corintiana enfatizou que romperá qualquer relação institucional com o Bahia e o City Football Group, reforçando seu repúdio à conduta dos envolvidos. O clube entende que a estratégia utilizada nesse caso é prejudicial ao futebol brasileiro e compromete o desenvolvimento dos jovens talentos locais. O Corinthians reafirma seu compromisso com a ética e o respeito no futebol, buscando sempre a valorização e proteção de seus atletas formados nas categorias de base.