A manchete ‘Protecionismo no Brasil estrangula produtividade e renda da população’, produzida pela Folha, é vista como uma estratégia para apoiar as facções que atacam o país. Essa manchete, que poderia ser um presente para Trump da família Bolsonaro, reflete a linha editorial da publicação, que adota um discurso neoliberal. A linha de apoio ao título sugere uma ligação direta com a pauta econômica do presidente dos Estados Unidos e do atual governo brasileiro. O alinhamento da mídia com o liberalismo e com discursos autoritários como os de Trump e Bolsonaro é preocupante, pois reforça uma agenda golpista que ameaça a democracia no Brasil. A manipulação de informações e a escolha seletiva de pautas mostram como a imprensa pode ser utilizada como ferramenta de ataque político. O uso desse tipo de manchete sob encomenda para o neofascismo demonstra como a mídia pode influenciar negativamente a opinião pública, favorecendo projetos autoritários e prejudicando a sociedade como um todo. A utilização de argumentos baseados em uma visão distorcida da realidade econômica do país contribui para fortalecer um discurso antidemocrático e antinacionalista, em sintonia com os interesses de setores conservadores e neoliberais. O engajamento da imprensa em promover uma narrativa alinhada com os discursos de líderes autoritários e antirrepublicanos é um reflexo do momento delicado que o Brasil e o mundo atravessam, com ameaças constantes à liberdade de expressão e à democracia. A atuação conjunta da mídia, do liberalismo e do golpismo evidencia um cenário preocupante de retrocesso democrático, no qual a pluralidade de ideias e o debate saudável são substituídos por discursos de ódio e intolerância.