Procon Goiás fiscaliza comércio antes da Black Friday

De acordo com a Fundação Procon, os fiscais do órgão voltarão nas lojas durante a data para verifica a possível prática enganosa

O Procon Goiás disponibilizou desde a última quinta-feira (9), planilhas com base nos preços anunciados pelo comércio antes da Black Friday. O órgão fiscalizou 32 lojas físicas e 11 sites desde o último dia 22 de outubro, coletando os preços promocionais para que os consumidores possam fazer a relação. No Brasil o evento está programado para o dia 23 de novembro.

A Black Friday, o que em português significa Sexta-Feira Negra, é um evento de origem norte-americana, realizado na sexta-feira após o Dia de Ação de Graças. No Brasil, o evento começou a partir de 2010. Nesta ocasião, o comércio aproveita para limpar os estoques antes do Natal e anuncia ofertas de produtos e serviços com grandes descontos e promoções imperdíveis.

De acordo com a Fundação Procon, os fiscais do órgão voltarão nas lojas durante a data para verifica a possível prática enganosa, onde há um falso desconto nos preços. Em caso de irregularidades, a empresa será autuada. Além de práticas abusivas previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC), está sendo fiscalizado o cumprimento da Lei Estadual que obriga os fornecedores, no Estado de Goiás, a informar ao consumidor o histórico de preços de produto ou serviço a respeito do qual exista publicidade ou qualquer tipo de anúncio veiculando promoção ou liquidação.

O órgão orienta que os consumidores façam uma pesquisa antecipada. A lista com o valor dos produtos pesquisados no site do Procon Goiás

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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