A Receita Federal realizou uma operação que resultou na apreensão de granadas, um simulacro de fuzil e drogas em encomendas destinadas a 9 estados do país. No total, 15 remetentes tentaram enviar os produtos, utilizando os serviços dos Correios e de uma transportadora da Baixada Fluminense. As granadas foram encontradas com os pinos presos por um elástico e enroladas em plástico, chamando a atenção das autoridades.
Entre os itens apreendidos estão anabolizantes, lança-perfume, ecstasy, maconha, haxixe e skunk. As encomendas estavam endereçadas a destinatários em estados como Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco, Rio Grande do Norte, São Paulo, Santa Catarina e Tocantins. A ação de fiscalização ocorreu no Centro de Distribuição dos Correios, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, e em uma transportadora da Baixada Fluminense.
A operação foi realizada na última sexta-feira (22) por equipes da Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal na 7ª Região Fiscal, que abrange os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. Todo o material apreendido foi repassado à Polícia Civil, que ficará responsável por investigar o trânsito ilegal de drogas e armas no território nacional, suspeitando-se que os remetentes possam ter utilizado nomes falsos no envio das encomendas.
As investigações buscam identificar também os destinatários das drogas e armas, visando combater o tráfico e a posse ilegal de armamento. As encomendas continham uma grande quantidade de comprimidos de ecstasy, frascos de lança-perfume, haxixe, skunk, maconha, anabolizantes, além das granadas e do simulacro de fuzil. No caso deste último, trata-se de uma arma de airsoft, que não dispara, porém está pintada de preto, o que pode causar confusão com uma arma real.
Os envolvidos nesse esquema podem enfrentar penas que variam e podem chegar a até 15 anos de prisão. A Receita Federal continua atuando para coibir o contrabando e o tráfico de drogas no país, em parceria com órgãos de segurança pública. A apreensão desses produtos ilícitos reflete o trabalho constante das autoridades na fiscalização de encomendas e no combate a atividades criminosas que colocam em risco a segurança da população.
