A administração de Fernando de Noronha esclareceu um caso que gerou polêmica na ilha após a prisão de um homem de 38 anos, acusado de homicídio em Chapadão do Sul (MS), identificado pelas iniciais F.B.S. O suspeito era foragido da justiça, mas havia conseguido autorização para residir e trabalhar legalmente em Noronha. Para ter o registro aprovado no setor de Controle Migratório da Administração de Fernando de Noronha, é necessário apresentar um contrato com empresa local e um documento que ateste ausência de pendências criminais.
Segundo a Polícia Civil, o acusado é suspeito de matar um homem a pauladas e em seguida fugir. Ele foi preso na quinta (21) e está detido na delegacia de Noronha aguardando os procedimentos legais. Neste domingo (24), a administração da ilha enviou uma nota esclarecendo o caso. F.B.S. entrou em Noronha no dia 24 de junho de 2025 com isenção autorizada previamente por uma empresa cadastrada na ilha. A documentação foi analisada pelo setor migratório para evitar fraudes.
A administração de Noronha afirmou que os procedimentos de análise são rigorosos e seguem a legislação federal e normas internas. Antecedentes criminais são verificados, com documentos estaduais do local de residência do solicitante sendo exigidos. No caso de F.B.S., não havia registros contrários. O governo destacou o compromisso com a legalidade e transparência nos processos migratórios, utilizando dados oficiais para embasar suas decisões.
A prisão do acusado foi resultado de investigações conduzidas pela Polícia Civil da ilha, com apoio da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul. O delegado Marcus Camurça coordenou as ações que resultaram na captura do suspeito. Ele foi transferido para o Centro de Triagem e Observação Criminológica Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, antes de ser levado de volta para Chapadão do Sul, onde o crime foi cometido. A polícia realizou operações para combate ao tráfico de drogas em Fernando de Noronha, visando manter a segurança na ilha.