Médica espancada por fisiculturista revelou que agressão foi motivada por ciúmes de um amigo gay durante uma festa de aniversário em São Paulo. O agressor, Pedro Camilo Garcia, de 24 anos, foi preso após espancar Samira Khouri, de 27 anos, em um apartamento alugado em Moema, na capital paulista. O triste episódio ocorreu em meados de julho.

Samira e Pedro, que moravam em Santos, foram para a balada sem saber que era um evento LGBTQIA+. Eles se juntaram a três rapazes, sendo um casal e um homem homossexual. A situação tensa começou quando Pedro ficou nervoso ao ver Samira conversando com o único solteiro do grupo, mesmo após o jovem deixar claro sua orientação sexual. A reação do fisiculturista resultou em sua expulsão do local.

De acordo com relatos, Samira voltou sozinha para o apartamento alugado, onde Pedro a agrediu violentamente. O ataque durou cerca de seis minutos, resultando em sérias lesões faciais na vítima. Após a brutal agressão, Pedro fraturou um osso da mão e fugiu para Santos. No entanto, foi preso pela polícia local e teve sua prisão em flagrante convertida para preventiva em audiência de custódia.

A defesa de Samira informou que a jovem enfrenta intensas sequelas físicas e emocionais, precisando passar por diversas cirurgias reparadoras. Mesmo com o intenso abalo emocional, ela está sob os cuidados da família em casa. Por outro lado, Pedro teve seu pedido de habeas corpus negado, permanecendo detido no Centro de Detenção Provisória em São Vicente.

A advogada da vítima celebrou a decisão da 7ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo, enfatizando a importância da segurança das mulheres em situações de violência. O caso chocante expõe a realidade triste em que muitas mulheres enfrentam violência doméstica e agressões por parte de seus parceiros. O episódio serve como um alerta para a urgência de medidas de proteção e conscientização sobre a importância do respeito e da igualdade nas relações.