8ª edição da Corrida contra o Crack de Aparecida mobilizou pessoas contra o uso de drogas

Mais de cinco mil pessoas entre atletas amadores, profissionais e espectadores agitaram Aparecida de Goiânia neste domingo (11). A Avenida Rio Verde e vias próximas se transformaram em pista de corrida durante a realização da 8ª edição da corrida Aparecida Correndo Pela Vida Contra o Crack, que tem como objetivo conscientizar a comunidade, principalmente os jovens, sobre o combate ao uso indiscriminado do crack focando no esporte como ferramenta para a promoção de uma vida mais saudável.

O evento é uma realização da Prefeitura de Aparecida de Goiânia em parceria com a Associação Carmelo e apoio de varias entidades. “Este é uma das maiores ações esportivas do Brasil voltada para o combate às drogas, esse mal que vem destruindo pessoas e famílias. E nós como poder público temos a função de conscientizar as pessoas para o não uso de entorpecentes e para isso o melhor meio é o esporte. E a corrida tem atingido seus objetivos, que é levar a informação às pessoas”, comentou o prefeito Gustavo Mendanha ao dar a largada.

A corrida foi dividida em quatro categorias, sendo a maratoninha voltada para crianças até 12 anos, infanto-juvenil corredores de Aparecida, e a categoria geral para atletas de todo o Brasil com percursos de 5 e 10 quilômetros e deficientes físicos. A premiação geral dos competidores foi dividida por faixa etária. Eles ganharam medalhas e também troféus. Com 64 anos de idade o senhor Josafá Almeida de Araújo se emocionou ao cruzar a linha de chegada. “Aqui hoje eu não estava disputando com os outros competidores, mas comigo mesmo, por isso estou tão feliz em completar os cinco quilômetros de prova”, disse.

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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