GoiásFomento lança duas linhas de crédito

A GoiásFomento irá lançar duas novas linhas de crédito que serão oferecidas aos micro e pequenos empresários goianos. As medidas vão beneficiar os afroempreendedores e os profissionais do transporte escolar. O lançamento dos serviços está marcado para as 8h30, do próximo dia 20, na sede da agência, na Avenida Goiás, em Goiânia.

De acordo com o presidente da GoiásFomento, Alexandre Tocantins, as novas linhas de créditos são pioneiras no Brasil. Nos dois casos, o prazo para pagamento dos empréstimos poderá ser de até 60 meses, com juros mensais de 0,5%. “O Crédito Produtivo Afroempreendedores tem o objetivo de estimular e promover os empreendedores negros, auxiliando-os na gerência de seus negócios e consolidação no mercado. Já o Crédito Produtivo Transporte Escolar vai permitir a renovação da frota, com aquisição de veículos novos, para os pequenos empresários que atuam nesse ramo”, explica.

Aos empreendedores negros o limite de financiamento: R$ 50 mil para microempresário (ME) e R$ 30 mil para microempreendedor individual (MEI), com juros: 0,5% ao mês. O prazo para o pagamento será de até 60 meses, com até 12 meses de carência inclusa no prazo total, quando, pelo menos, 70% do valor financiado for destinado a investimentos fixos.

Para os empresários do Transporte escolar o limite de financiamento: R$ 120 mil, com juros: 0,5% ao mês. O prazo é de até 60 meses, com até 3 meses de carência, inclusa no prazo total. Os itens financiáveis são veículos novos, despesas com registros, taxas cartorárias, laudos de inspeção ou vistoria técnica, caracterização do veículo e acessórios essenciais; seguro do veículo, IOF e TAC. De acordo com a GoiásFomento, cada pessoa física ou jurídica só poderá ter um financiamento ativo nesta modalidade.

 

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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