O Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou que vai “rebaixar” as relações com o Brasil após o Itamaraty ignorar a indicação de um novo embaixador. Segundo informações do jornal “The Times of Israel”, Israel havia indicado Gali Dagan para assumir a embaixada em Brasília, porém o Brasil deixou o pedido em análise sem dar uma resposta. A atitude do Brasil foi interpretada como uma recusa, resultando na retirada da indicação de Dagan e na decisão de não submeter um novo nome ao DE.
Comunicado do ministério israelense reafirmou que o presidente Lula foi considerado ‘persona non grata’ desde o ano de 2024. O comunicado declarou que as relações entre os dois países serão conduzidas em um patamar diplomático inferior devido à falta de resposta do Brasil ao pedido de agrément para o embaixador Dagan. A postura crítica e hostil do Brasil em relação a Israel desde outubro de 2024 intensificou-se após declarações do presidente Lula comparando as ações de Israel às dos nazistas, levando Israel a declará-lo ‘persona non grata’.
Apesar da deterioração nas relações entre os países, Israel reiterou no comunicado sua intenção de manter laços profundos com os muitos círculos de amigos de Israel no Brasil. A decisão de Israel de não submeter um novo nome para a embaixada em Brasília representa um passo significativo na rebaixa das relações diplomáticas entre os dois países. A falta de resposta do DE ao pedido de agrément para Gali Dagan foi interpretada como uma recusa implícita, resultando na mudança na postura israelense em relação ao Brasil.
A recusa implícita do Brasil em conceder a autorização para que Gali Dagan atue como embaixador em Brasília causou uma reação por parte de Israel, que optou por ‘rebaixar’ as relações com o Brasil. O comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel reforçou a consideração de Lula como ‘persona non grata’ desde 2024, atribuindo a postura crítica do Brasil em relação a Israel como um dos motivos para a decisão tomada. Por outro lado, Israel afirmou sua intenção de manter laços com os amigos do país no Brasil mesmo diante da nova configuração das relações bilaterais.