Após o desaparecimento do motociclista Franklin César, de 25 anos, em São Luís, a noite de protestos foi marcada por barricadas, vias interditadas e atos de depredação. Motociclistas atearam fogo em pneus e outros materiais, bloqueando as vias por cerca de meia hora, resultando em congestionamento do trânsito. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter as chamas e restabelecer a ordem.
As manifestações se estenderam por diversos pontos da capital maranhense, gerando interdições e tumultos em áreas estratégicas. Além disso, a revolta dos manifestantes culminou em protestos intensos, como a interdição prolongada do Elevado da Cohama e o impacto no trânsito de importantes avenidas da cidade. A mobilização buscava chamar atenção para a segurança dos motociclistas de aplicativo, diante do desaparecimento de um colega de categoria.
Em diferentes localidades, como a Ponte do Caratatiua e a Avenida São Sebastião, os protestos se repetiram com a incineração de materiais e bloqueios de vias. A cena de pneus em chamas interrompendo o tráfego se tornou comum, demandando a atuação do Corpo de Bombeiros para extinguir os focos de incêndio. Em meio ao caos, a solidariedade de alguns motoristas e moradores se destacou na tentativa de conter a situação até a chegada das autoridades competentes.
Na sequência dos eventos, novas barricadas foram erguidas em pontos estratégicos, como na Avenida dos Franceses, evidenciando a persistência dos manifestantes em chamar a atenção para a insegurança vivenciada pela categoria. A hostilidade também ficou evidente em confrontos entre motoqueiros e agentes de trânsito da SMTT, amplamente compartilhados nas redes sociais durante as manifestações.
Diante da escalada de tensões, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros mobilizaram-se para reestabelecer a ordem pública e liberar as vias interditadas, visando conter os protestos e evitar maiores transtornos à população. A ocorrência de tiros durante um dos protestos no Residencial Península do Ipase ressaltou a gravidade da situação e evidenciou a necessidade de um desfecho pacífico para os conflitos em curso.
Com a prisão do suspeito Wendel Araújo da Silva, conhecido como “Carioca”, a polícia de São Luís avança nas investigações sobre o desaparecimento do motociclista Franklin César e a possível ligação do acusado com o crime. O apoio da população e a pressão por justiça foram fundamentais para a prisão do suspeito e o avanço das investigações. A cidade de São Luís acompanha de perto os desdobramentos desse caso emblemático, buscando respostas e garantias de segurança para os motociclistas da região.
