Operação da Polícia Civil de Goiás prende criminosos ligados ao PCC

“O que descobrimos após cinco meses de investigações, é que o Rogério De Moura Campos, que cumpre pena em Aparecida de Goiânia, é quem recebe as ordens da facção criminosa paulista, e então repassa determinações sobre o tráfico, roubos, e assassinatos a outros presos e a criminosos que estão aqui do lado de fora para que executem estes crimes”

Cinquenta e oito pessoas que teriam ligação direta com o Prineiro Comando da Capital (PCC), facção criminosa que atua nos presídios paulistas, foram presas em uma operação desencadeada pela Polícia Civil de Goiás. Conhecido como “Imperador”, um dos suspeitos que teve a prisão decretada já cumpre pena em Aparecida de Goiânia, e segundo as investigações, é o número da quadrilha no Estado.

Dos 58 mandados de prisão expedidos, 40 foram cumpridos contra suspeitos que já estão presos em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e em Minas Gerais. Os 18 presos que não estavam encarcerados foram presos na Grande Goiânia. “O que descobrimos após cinco meses de investigações, é que o Rogério De Moura Campos, que cumpre pena em Aparecida de Goiânia, é quem recebe as ordens da facção criminosa paulista, e então repassa determinações sobre o tráfico, roubos, e assassinatos a outros presos e a criminosos que estão aqui do lado de fora para que executem estes crimes”, pontuou o delegado João Victor Costa, adjunto da Delegacia Estadual de Repressão ao Crime Organizado (Draco).

Ainda de acordo com o delegado, o “braço” goiano do PCC, que hoje teria pelo menos 1,5 mil membros em nosso Estado, é tão organizado que cobra, dos integrantes, uma taxa mensal de R$ 30 para quem está preso, e R$ 60 para quem está do lado de fora. “Todo o dinheiro arrecadado é enviado para criminosos de São Paulo, que estão no topo da fação”, concluiu o adjunto da Draco. Com a identificação dos líderes, a Polícia Civil pedirá agora que eles sejam submetidos ao Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), onde o preso fica em uma cela isolada, e perde, durante alguns meses, o direito a receber visitas.

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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