O governo brasileiro decidiu contratar o escritório de advocacia Arnold & Porter Kaye Scholer LLP, localizado nos Estados Unidos, para auxiliar na defesa do Brasil diante das sanções impostas. Os custos dessa contratação poderão chegar a até US$ 3,5 milhões nos próximos quatro anos. Segundo informações da Advocacia-Geral da União (AGU), parte desse valor será cobrado da família Bolsonaro. A expectativa é de que o escritório auxilie na resolução do impasse entre o Brasil e os Estados Unidos, contribuindo para minimizar os impactos das sanções sobre a economia brasileira e as relações bilaterais. A AGU está tomando as medidas necessárias para assegurar a defesa dos interesses brasileiros, buscando a expertise do escritório estrangeiro para a elaboração de estratégias jurídicas que possam reverter as sanções impostas ao país. O valor requisitado à família Bolsonaro representa uma obrigação legal prevista em normativa da Controladoria-Geral da União, que estabelece que as despesas envolvendo litígios internacionais devem ser suportadas pelos agentes públicos acionados nesse contexto. A AGU acredita que é justo que a família Bolsonaro arque com parte dos custos, considerando o interesse público envolvido na resolução desse impasse diplomático.