Polícia Civil do Paraná identifica sétima vítima de padre suspeito de estupro: Genivaldo Oliveira dos Santos preso

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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) identificou a sétima vítima do padre Genivaldo Oliveira dos Santos, preso temporariamente sob suspeita de estupro de vulnerável em Cascavel, no oeste do Paraná. Genivaldo está sob custódia desde o último domingo (24), e a polícia alega que ele tentou contato com possíveis vítimas e testemunhas, o que pode prejudicar as investigações em andamento. No entanto, a defesa do padre nega veementemente as acusações e afirma que irá provar a inocência de seu cliente.

Segundo informações do secretário estadual de Segurança Pública, coronel Hudson Teixeira, e da delegada responsável pelo caso, Thais Zanatta, sete pessoas já relataram ter sido vítimas do padre Genivaldo. O número de vítimas identificadas até o momento é preocupante e contribui para a gravidade das acusações contra o sacerdote. O inquérito em andamento já contou com o depoimento de cerca de 18 pessoas e planeja ouvir seminaristas, familiares e pessoas ligadas à rotina da paróquia onde Genivaldo atuava.

A prisão temporária do padre foi decretada pela Justiça devido às suspeitas de que ele estaria tentando influenciar possíveis vítimas, o que poderia comprometer a investigação. No entanto, a defesa refuta essas alegações, afirmando que Genivaldo apenas buscou ajuda de uma testemunha e respeitou sua decisão de não se envolver. A conclusão do inquérito está prevista para meados de setembro, e a Arquidiocese de Cascavel reafirmou seu comprometimento em colaborar com as autoridades para esclarecer o caso o mais rápido possível.

Os abusos sexuais atribuídos ao padre Genivaldo datam de 2009 a 2025, abrangendo um período de longa duração e variedade de vítimas. Dentre os relatos, destaca-se um homem que foi abusado em 2009 enquanto era seminarista, entregando à polícia uma carta de 2011 como prova das denúncias. Outros relatos incluem casos envolvendo jovens e ex-dependentes químicos, com idades variadas e circunstâncias perturbadoras.

A delegada Thais Zanatta informou que alguns abusos foram cometidos por meio de dopagem, inclusive com substâncias ilícitas, demonstrando a gravidade e a complexidade das acusações. Além disso, a investigação apura se o padre aliciava as vítimas por meio de presentes, dinheiro e outros benefícios, buscando ganhar sua confiança. A delegada ressaltou a importância de esclarecer todos os aspectos do caso para buscar justiça.

Genivaldo Oliveira dos Santos está sob custódia das autoridades e enfrentará as acusações de estupro de vulnerável com a devida diligência. A comunidade e as autoridades estão acompanhando de perto o desenrolar do caso, visando garantir que a justiça seja feita e que as vítimas recebam todo o apoio necessário para superar esse trauma. A investigação continua em andamento, buscando esclarecer os detalhes e garantir que casos como esse não se repitam.

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